Cultura | Notas

Felipe Russo é o entrevistado da semana na coluna Um Certo Alguém

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Felipe Russo é o entrevistado da semana na coluna Um Certo Alguém Foto: Olivia Cruz Russo/Divulgação

Nesta quinta-feira (15/7), o fotógrafo e professor Felipe Russo, é o novo entrevistado da coluna Um Certo Alguém, no site do Itaú Cultural

Em 2014, o seu livro Centro foi considerado uma das melhores obras do ano pela revista norte-americana Time. Graduado em biologia, a escolha pela vereda sensível da imagem e da percepção é palpável quando ele diz, durante a entrevista semanal feita pelos jornalistas do Núcleo de Comunicação da organização: “o mundo é cheio de pequenos gatilhos que desmontam nossa guarda e nos permitem por alguns instantes simplesmente sentir.”

Nas entrevistas publicadas em Um Certo Alguém, são feitas quatro perguntas aos entrevistados: qual é a história de sua maior saudade? o que o emociona no dia a dia? como você se imagina no amanhã? e quem é? Elas abordam passado, presente e futuro, de forma a aproximar, a cada nova edição da série, público e personalidades do universo da arte e da cultura. 

Russo diz ter saudade dos domingos no sítio do avô. “Acordar cedo para fazer a feira com meu pai, comer pastel e ir para a Cantareira. Todo domingo era igual e sempre era diferente”, diz o autor, também, de Garagem Automática. “Talvez a história da minha maior saudade seja da infância. Saudade do menino que fui e que agora trabalho para resgatar dentro de mim.”. 

No dia a dia, ele se emociona com os pequenos acontecimentos, um cheiro, uma frase, um livro e, como bom fotógrafo, pelo jeito que a luz ou o vento desenham o espaço, em suas palavras. Felipe, tem o olhar atento para a cidade, elemento central de sua obra, e assinala como ato de resistência continuar a ver os seus contornos de concreto, luz, sombra, edifícios e objetos. “Vivo em um constante exercício para seguir sendo afetado. Vamos envelhecendo e o mundo nos impõe um certo embrutecimento”.     

Sobre o amanhã, o fotógrafo diz se imaginar cercado de objetos de afeto em uma casa vivida, perto do mato ao lado de lua. Ele se define, ainda, como um curioso. “Na experiência mediada pela arte, ciência e espiritualidade, encontro um certo chão que me permite navegar a intensidade de estar no mundo hoje”.

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