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Indira Nascimento é a convidada da série “Um Certo Alguém”

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Indira Nascimento é a convidada da série “Um Certo Alguém” Foto: Gabriella Maria/Divulgação

O Itaú Cultural coloca no ar nesta quinta (25/3), no site, mais uma edição especial de Um Certo Alguém realizada em sinergia com a Ocupação Chiquinha Gonzaga.

Desta vez, a convidada é a atriz, roteirista e diretora paulistana Indira Nascimento, que integra o grupo de artistas que, na exposição em cartaz no Itaú Cultural – cujo conteúdo também pode ser conferido virtualmente –, interpretam textos biográficos escritos pela dramaturga Maria Shu, como se fossem depoimentos da própria maestrina sobre sua vida.

Publicada semanalmente, com a proposta de aproximar, a cada nova edição, o público de personalidades do meio da arte e da cultura, Um Certo Alguém aborda o passado, o presente e o futuro, a partir de quatro perguntas feitas aos entrevistados: qual é a história de sua maior saudade? o que o emociona no dia a dia? como você se imagina no amanhã? e quem é?

As relações simples e profundas permeiam esses três tempos da vida de Indira. Sobre a saudade, ela traz a falta que sente da avó Lourdes e da tia Nice até hoje, embora não lembre mais há quanto tempo elas partiram. “Digo que não lembro porque elas permanecem vivas em todas as minhas escolhas e memórias”, explica ela, recordando, ainda, que ambas eram entusiastas da sua jornada.

Caseira, como se autointitula, a atriz diz que atualmente tem se emocionado e apreciado cada vez mais a sua relação com a natureza, em especial com as plantas que mantém em casa. Nesse momento de isolamento por conta da pandemia, ela se diz admirada com a comunicação das plantas com ser humano e não se furta em reconhecer nisso um ensinamento: “Cada broto novo que surge, cada folha seca que cai, é uma alegria ou uma tristeza imensa, tenho aprendido muito com elas”.

Quanto à prospecção sobre o futuro, Indira fala a partir do momento presente, mas com esperança. Ao imaginar a si e aos outros em um amanhã próximo, ela diz pensar em todos já vacinados e protegidos, uma cura tanto do corpo quanto da alma – duas partes que se complementam, ainda, quando define a si mesma: “A Indira é um ser com potencial infinito, dentro de um corpo finito. Uma bela mistura de luz e sombra, um oceano inteiro.”

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