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Itaú Cultural apresenta última edição do Festival Arte como Respiro – Cênicas

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Itaú Cultural apresenta última edição do Festival Arte como Respiro – Cênicas Foto: IC/Divulgação

O Itaú Cultural apresenta de 16 a 20 de dezembro, em seu site, a última semana de programação do Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas.

Nesse recorte final, serão exibidas 28 apresentações, representando as cinco regiões do país em oito estados: do Norte, participam projetos do Amazonas, Rondônia e Tocantins; do Nordeste, eles vêm do Ceará e de Pernambuco; do Sudeste, Rio de Janeiro e São Paulo, e do Sul, Santa Catarina, além do Distrito Federal pelo Centro-Oeste.

Com linguagens e temáticas variadas, as apresentações entram no ar sempre às 20h e ficam disponíveis por 24 horas para serem assistidos virtualmente.

Nesta quarta (16/12), o festival tem início com a continuação de QUAREN.TINA: o isolamento perfeito de Tina, projeto das atrizes Isabela Mariotto e Júlia Burnier, de São Paulo, no formato de uma série, que reunirá nesta edição quatro vídeos curtos de humor retratando o cotidiano da personagem durante a quarentena. No episódio Brincando com Palavras, Tina conclama seus seguidores a escreverem poemas, contos ou romances durante o isolamento. 

O período atual também inspira Quarentena Poética, da paulistana Tarcila Tanhã, com 10 curtas-poéticos que têm como ponto de partida o isolamento social e os sentimentos causados por essa condição, como medo, solidão e fé. Outro é Solitude: Poesia em Movimento, da bailarina Bárbara Campos, do Distrito Federal, que traz, em três vídeos, os sentimentos aflorados durante o momento de reclusão, e a necessidade de se redescobrir-se. Exibido em série ao longo da programação, neste dia o tema é Inquietação.

A região Norte está representada neste primeiro dia do festival com dois projetos. Do Amazonas, o quadro de dança Pato, da bailarina e pesquisadora Gabriela Lima Morhyia, mergulha no universo da pessoa com autismo, que durante a pandemia foi tirada de sua rotina, tendo que viver de perto as crises que vêm e vão. A performance O Quarto, do artista rondoniense Rafael Barros, por sua vez, aborda as sensações, histórias e silêncios resultantes de pesquisa cênica feita na Colônia Juliano Moreira e no Museu Bispo do Rosário, no Rio de Janeiro.

A noite fecha com o registro do espetáculo carioca Euforia, do ator e diretor Michel Blois. Dividida em um solo com um idoso e outro com uma cadeirante, a peça aborda o desejo desses personagens, que são socialmente olhados como invisíveis aos olhos do prazer comum.

Dança e teatro alternam-se na programação que o festival apresenta na quinta (17/12). Quem Dança seus Males Espanta é o episódio do dia da série QUAREN.TINA: o isolamento perfeito de Tina, no qual a protagonista, enquanto profissional das artes da cena, lança o desafio da “Lagarta Autônoma” aos seus seguidores. Já a série Solitude: Poesia em Movimento, usa a música Rêverie, de Claude Debussy, para abordar a ausência como mais um dos sentimentos que vieram à tona durante esse período de reclusão.

Na sexta (18/12), o recorte das artes cênicas no Festival Arte como Respiro exibe Cartas para o Novo Mundo, projeto paulista no qual a bailarina Hellen Audrey apresenta cinco cartas-vídeos com pequenas videodanças, inspiradas em cartografias corporais como possíveis diálogos acerca de um mundo em momento de transições.

A programação de sábado (17/12) em Arte como Respiro recebe, de Pernambuco, o quadro de dança Nada Falta, de Liana Gesteira e Nelson Brederode. Numa provocação artística ao humano condicionado a um cotidiano exacerbado de funções e sensações, um corpo coloca-se além de si e também coloca a natureza no limite de sua existência, num convite ao cultivo de outros tempos internos e outras éticas externas.

Estado de Fazenda ou Poética do Despenhadeiro, poema do compositor, educador, ator e dramaturgo Salloma Salomão, leva à cena memórias do diário de Lima Barreto. Gravado em aparelhos celulares durante a quarentena, Salloma, ao acionar amigos na rede, busca tocá-los com o germe do pensamento do escritor Lima Barreto.

quarta-feira, 16 a 20 de dezembro de 2020 | 20h00

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