Obra da artista Magna Sperb na Biblioteca do Câmpus II da Feevale
O Câmpus II da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo, conta mais uma obra de arte em seus espaços. Trata-se de uma escultura da artista visual Magna Sperb, que possui graduação em Artes Plásticas e duas especializações – em Poéticas Visuais e Processos Híbridos – pela Feevale.
Localizada no térreo da Biblioteca Paulo Sérgio Gusmão, próximo à escadaria, a escultura de aço carbono oxidado Cerca Feevale recepciona quem entra no espaço. Uma parede foi construída para abrigar a obra, bem como feito um trabalho de luminotécnica para valorizar suas linhas vazadas.
O reitor Cleber Prodanov explica que trazer uma obra de arte para a Biblioteca integra uma iniciativa dessa gestão, que é a de renovar os ambientes dos câmpus com as expressões artísticas dos ex-alunos da Feevale.
— Iniciamos esse movimento, por exemplo, com o grafite de Rafael Jung – o Minhoca – no Hub One, no Câmpus II, e, agora, trazemos uma obra de Magna para a Biblioteca. Assim, conseguimos transformar os câmpus em locais com muita arte e valorizar os trabalhos dos nossos egressos — afirma.
A ideia de contar com uma obra da egressa surgiu a partir de uma atividade no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), em Porto Alegre. Na ocasião, ainda em 2019, era realizada a exposição individual Pele e Sombra, um conjunto de esculturas de Magna. Os acadêmicos do Programa de Pós-graduação em Processos e Manifestações Culturais, liderados pela professora Claudia Schemes e pelo reitor, Cleber Prodanov, que integra o corpo docente do programa, fizeram uma visita guiada pela própria artista.
Magna explica que, com inspiração em tramas, a escultura Cerca Feevale, integrante da série Entrelaçados, é feita com cortes a laser, e permaneceu durante um mês exposta ao tempo para adquirir seu tom alaranjado.
— Formada mais de vazios do que cheios, mesmo estática sugere movimento. Seu desenho mistura agressividade e leveza na mesma composição — diz a artista visual. Para ela, está sendo uma grande emoção e uma honra mostrar uma obra sua na Instituição em que realizou toda a sua trajetória acadêmica.
— Sem dúvida, fixar minha arte, aqui, tem um gostinho todo especial: é como voltar em definitivo para casa. Espero que minha arte seja uma inspiração para os criativos e uma agradável surpresa para os alunos quando retornarem às aulas — finaliza.