Música | Notas

Paulinho Parada apresenta o single “Fiz um Samba”

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Paulinho Parada apresenta o single “Fiz um Samba” Foto: Anderson Vanzan/Divulgação

O que acontece quando uma música feita por um porto-alegrense nasce no caribe colombiano e encontra diálogo com um compositor paulista? Dá samba! Foi assim que nasceu Fiz um Samba, novo single de autoria de Paulinho Parada com participação e coautoria do paulista Fernando Cavallieri.

Parada afirma que compôs o refrão “Hoje meu viver é mais bonito/ Pois fiz um samba…” em uma manhã na cidade de Cartagena de Índias, em 2014. No mesmo dia em que regressou para Porto Alegre, enviou para os compositores Marcio Celli e Fernando Cavallieri. Cada um mostrou uma versão diferente, que Parada gravaria no seu disco Onde dorme o sol (2018).

Por questões artísticas, preferiu guardar os dois sambas, decidindo presentear seus ouvintes e os apreciadores de MPB agora, quase no final de 2020, ano marcado pela pandemia de Covid-19. Paulinho diz que “é um bom momento para reinventarmos nossas criações, mostrar para quem quer escutar o que temos de bom, aquele nosso lado que dá gosto”.

A partir desta terça (8/12), o single Fiz um Samba está disponível em todas as plataformas digitais pela distribuidora Tratore.

Paulinho Parada tem uma bela carreira na cena gaúcha. Lançou três discos de MPB como cantautor: o primeiro intitulado Minhas Águas (2007) teve Plauto Cruz como destaque instrumental; Expressão de Compositor (2013) foi o segundo e contou com Elias Barboza como solista; já em seu terceiro disco Onde dorme o Sol (2018), dialogou com diversos músicos em um contexto ampliado, misturando elementos da música local de Porto Alegre, com o samba brasileiro e o tango portenho.

Atualmente, Paulinho Parada (1989) faz doutorado em música na UFRGS. Recentemente reconstituiu a obra de Plauto Cruz em um livro, um importante trabalho de pesquisa realizado ao lado de Reginaldo Gil Braga, seu orientador. Estudou os músicos da noite de Porto Alegre revisitando suas trajetórias de vida e narrativas permeadas por preconceitos de gênero, racismo e classe social.

Escute Fiz um Samba aqui.

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