Pedro Borghetti reúne oito direções artísticas em novo projeto gravado durante a pandemia

O compositor, cantor e multi-instrumentista porto-alegrense Pedro Borghetti reuniu durante a pandemia oito direções artísticas para a produção de seu novo projeto, Tempo de Sina. O trabalho conta com quatro músicas e quatro videoclipes acessíveis em Libras e foi realizado em um formato de incentivo à liberdade criativa. Os lançamentos nos aplicativos de música e no YouTube iniciaram no dia 23 de julho e terminam em 20 de agosto.

As músicas escolhidas para o novo projeto são parcerias de Pedro com duas compositoras e dois compositores: Quem Já Nasce Fênix, com Tamiris Duarte; Letícia, com Paola Kirst; Crônica 1, com Carlos Medeiros, e Navalha, com João Ortácio. Cada uma das faixas possui uma produção musical diferente, assim como cada videoclipe possui uma produção visual própria.

Por conta da pandemia, as produções aconteceram em home studio, cada um em sua casa, e a gravação das vozes foi realizada no Estúdio Pedra Redonda, na Zona Sul de Porto Alegre. Mas esse formato também foi parte do conceito do álbum: o compositor entregou suas obras aos produtores musicais e não interferiu na etapa de produção. Pedro conheceu o resultado das músicas quando as recebeu para fazer a gravação das vozes. O mesmo ocorreu com os videoclipes. “Nesse projeto tentei conectar diversos artistas de diferentes estilos para que pudessem experimentar e imprimir suas identidades nas minhas composições, assim como tive liberdade ao trabalhar nos versos dos meus parceiros”, comenta o músico.

Pedro tem um álbum lançado em 2019 – Linhas de Tempo -, marcado pela mídia como um trabalho sem rótulos. O novo projeto segue na mesma linha, justamente pela diversidade presente na sua equipe. Fazem parte das produções musicais os grupos Kiai e CeronFlachNeves, Biancha Rohden, Jéssica Berdet e Wagner Lagemann. 

O projeto Tempo de Sina está sendo executado através do edital Criação e Formação Diversidade das Culturas, da Fundação Marcopolo, com recursos da Lei 14.017/20 (Lei Aldir Blanc). Além das músicas e videoclipes acessíveis em Libras, Pedro oferecerá ao público três vídeos sobre os processos técnicos e artísticos importantes para um músico independente, que em breve estarão disponíveis em suas redes sociais e YouTube: direitos autorais/ ISRC, gravações caseiras e composição. “Utilizamos o projeto para compartilhar o conhecimento que venho adquirindo nestes anos de trajetória na música, principalmente com o desafio da pandemia, além de compartilhar a minha arte com outros músicos e musicistas, fomentando a criatividade de cada um e dando espaço para algumas pessoas que estão começando tanto na produção musical quanto na visual”, explica Pedro Borghetti.