Em meio a uma alta de casos de Covid-19, o número de regiões em “Alerta” em razão da pandemia no Rio Grande do Sul subiu para oito. Ontem, o Governo do Estado emitiu alerta para Palmeira das Missões, Uruguaiana e Santa Rosa – esta última informou que não havia sido notificada até a noite. Pelo novo sistema de gestão do Piratini, elas têm prazo para apresentarem medidas de enfrentamento à escalada. As três áreas enfrentam uma iminente falta de vagas em UTI. O Grupo de Trabalho de Saúde do Governo havia recomendado um quarto “Alerta”, para a região de Erechim, mas o Gabinete de Crise definiu pela emissão de “Aviso” – que também foram emitidos para as áreas de Bagé e Caxias do Sul. Na última terça, o Piratini já tinha colocado em “Alerta” as regiões de Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Ijuí, Passo Fundo e Santo Ângelo, que precisaram adaptar seus protocolos. Ao todo, o RS é dividido em 21 regiões Covid. Depois do colapso de março, o RS teve cinco semanas em tendência de queda de novos casos. No entanto, os últimos registros têm indicado um recuo pequeno, próximo à estabilidade, só que em um patamar superior ao da primeira onda de coronavírus no Estado, no inverno passado. Internações relacionadas ao coronavírus em leitos clínicos estão crescendo. Já a ocupação de leitos de UTI vem subindo gradualmente e, nessa quinta, voltou a alcançar a casa dos 80%, ainda que tenha caído levemente à noite. Essa possível reversão de tendência dos rumos da pandemia ocorre em um momento de movimentação crescente no Estado, o que amplia os riscos de contágio e vai contra a recomendação de especialistas: “Ainda é um risco aumentar a mobilidade, pela quantidade de pessoas que ficam gravemente doentes”, afirmou cientista de dados e coordenador da Rede Análise Covid-19 Isaac Schrarstzhaupt, a GZH. “A doença é uma roleta russa.” O que mais você precisa saber SES pede atualização de dados de imunização com CoronaVac – A causa do desacerto entre Secretaria Estadual da Saúde e municípios sobre a quantidade necessária para aplicação da segunda dose de CoronaVac pode ter ocorrido em razão de uma falha nos registros ou da migração da população entre a primeira e a segunda doses. Ao menos 12 prefeituras alegaram que receberam menos imunizantes do que o necessário para concluir o ciclo vacinal em seus habitantes. A SES chegou a comunicar que os lotes recentes enviados pelo Ministério da Saúde seriam suficientes para imunizar quem estava com a vacinação atrasada. Agora, a própria secretária da Saúde, Arita Bergmann, afirmou que o governo federal pode ser procurado para que envie mais remessas da CoronaVac. A pasta também solicitou aos municípios que atualizem os dados de imunização. A SES, porém, já alertou que há defasagem na inserção das informações. Enquanto isso, a busca pelo imunizante tem provocado filas e feito pessoas madrugarem em postos de vacinação. Município do Norte é o que tem vacinação mais avançada no RS – A sonhada marca de 100% da população vacinada contra o coronavírus está perto de ser alcançada no […]
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