Há algo de particular no modo de narrar de escritoras? Em que se pode ver essa diferença, se existe? Ao longo do tempo, há alguma alteração nessa eventual particularidade? Como elas veem e escrevem o mundo retratado em seus textos?
Perguntas com essas compõem o pano de fundo do novo semestre da oficina de escrita. Ao longo de 15 encontros, mais uma aula inaugural, serão visitadas obras de mulheres brasileiras que produziram narrativas relevantes. A cada encontro, um tema é selecionado para servir como mote para a produção dos participantes.
(A rotina da Oficina prevê que a cada encontro ocorra um primeiro momento em que são lidos e analisados textos produzidos pelos participantes, a partir daquele tema indicado no encontro anterior, e depois aconteça a leitura detalhada de capítulos de romances ou de contos das autoras selecionadas.)
Serão sete as escritoras visitadas no semestre. Começaremos com Maria Firmina dos Reis, a impressionante escritora maranhense de meados do século 19. Depois serão lidas Júlia Lopes de Almeida, Helena Morley, Pagu, Clarice Lispector, Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo.
Como se pode ver, há romancistas, contistas e uma memorialista, cada uma trazendo um traço de grande valor para o debate contemporâneo. Um material que dará o que pensar e escrever.
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