Parêntese #196: Terras indígenas, portas vermelhas e autoficção

A newsletter deste sábado traz um texto de Iami Gerbase, jornalista que trabalha com direitos indígenas. A autora frisa a importância de falarmos e conhecermos a causa mais de perto. “Terras indígenas são extremamente produtivas para algumas das únicas coisas que seres humanos realmente necessitam: ar puro e água limpa”, escreve. 

Na nossa seção de crônicas, Cristiano Fretta, segue sua história sobre o postão da Cruzeiro e a atribulada espera por atendimento. Luís Augusto Fischer conta um pouco mais sobre Princeton, uma cidade que, conforme relata, se encaixa perfeitamente no imaginário de qualquer pessoa que já tenha assistido a algum filme com cenas em um subúrbio rico estadunidense.

Juremir Machado da Silva fala sobre crítica literária ao analisar o romance O mistério Henri Pick, do francês David Foenkinos (L&PM, 2022). Sua análise, aliás, traz mais caminhos para pensarmos a escrita hoje, tema da nossa edição mensal, Todo mundo é escritor?, enviada no último sábado e complementada hoje pelo ensaio especial assinado por Carlos André Moreira. 

Em seu texto, Moreira percorre os caminhos da autoficção, trazendo dados sobre sua origem e história, além de exemplos para refletirmos sobre o gênero que causa certa polêmica no meio literário.

Para encerrar nos mantendo dentro do universo da escrita e do livro, trazemos também um ensaio de Luciano Domingues Dutra sobre o ofício da tradução, um trabalho que requer, como comenta o autor, fé e amor.