Juremir Machado da Silva

Notícias do curral brasileiro

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Notícias do curral brasileiro Foto: Kenny Eliason/Unsplash

A vaca foi pro brejo e noticiou.

O boi mandou lembranças da corda. Ou se enforcou.

Tem leite distribuído por prefeitura sendo vendido a R$ 40 a caixa no Facebook. A fonte produtora cantou: “Dona das divinas tetas…”

Vaca profana, tetas de ouro. O Ubre vale mais do que o Uber. Já tem golpista vendendo ações do Ubre na Internet a preço de caixa de leite.

Ellon Musk desistiu do Twitter para investir num rebanho vacum. Dá mais do que renda fixa nestes tempos de Selic alta. Tetas holandesas.

No Facebook postando bem tudo dá, até leite. No Twitter depende do humor da galera. Tem vaca que esconde o leite em certas redes sociais.

Leite vale mais do que petróleo. Acontece que não temos refinarias para processar o leite pesado produzido em nossas mangueiras.

Eduardo Leite tem visto o seu sobrenome nas alturas.

O trocadilho é barato, o leite é caro.

E o radiojornalismo de parte das emissoras gaúchas?

O bolsonarismo comeu.

Estão todos parados. Começou a corrida eleitoral. Mourão vai descer de paraquedas na Arena e no Beira-Rio, de máscara do Flamengo.

Show urubu!

Se perder, chama o VAR.

Bolsonaro não gosta do VAR. Lembra coisa de comunista. Guerrilha. Toda vez que alguém lhe fala em VAR, o capitão completa:

– VAR-Palmares? Prefiro o Palmeiras.

E chama o general Heleno, que se lembra vagamente de alguma coisa acontecida durante a ditadura. Opa! Ele se corrige e diz “revolução”.

Pesquisa em tempo irreal. Simone Tebet cresceu 100 por cento: passou de 1% nas intenções de voto para 2%. Ótimo para 2026.

É hora de falar em conceitos, que reputações não contam.

Demo-cracia: governo do Bolsonaro.

Vacaria: garimpo de leite.

O leite está pela hora da morte. Queriam linchar uma vaca por esconder o leite. Eram os fiscais do Sarney quarenta anos depois.

A vaca será o mascote do Brasil na Copa do Mundo do Catar.

Não adianta mandar. Eu não vou.

Lembranças ao mestre, Macaco Simão!

*

Hoje, 21 horas, no Theatro São Pedro, tem “Gabinete de Curiosidades”, adaptação de Luciano Alabarse de dois livros de Gilberto Schwartsmann, o que dá título à peça, e “O Sol brilhou na Currúpnia”, ambos publicados pela Sulina. Estarei lá, na última fila, que sou discreto.

*

Em geral, eu me recuso a assinar manifestos políticos por me ver como um observador independente, aquele que pode por defeitos em tudo como obrigação profissional. Mas, contatado por Estilac Xavier (TCE-RS), fui dos primeiros a assinar a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito lançada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Replica-se a Carta de 1977 lida pelo mestre Goffredo da Silva Teles Júnior no Largo de São Francisco, que terminava com um sonoro “Estado de Direito já!”. A nova carta termina com “Estado de Direito sempre”. Nada mais importante e justo neste momento do Brasil.

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