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Após MDB da Capital declarar apoio a Onyx, PSDB rompe com Melo

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Após MDB da Capital declarar apoio a Onyx, PSDB rompe com Melo

O diretório municipal do MDB aprovou apoio a Onyx Lorenzoni (PL) no segundo turno das eleições para o governo do Estado, ainda que o partido esteja na coligação de Eduardo Leite (PSDB), com Gabriel Souza como candidato a vice. A questão passou por deliberação na última sexta-feira, após a executiva municipal do MDB ter definido por unanimidade um indicativo de apoio a Onyx. Dentre 45 filiados, apenas 6 votaram contra. No sábado, o PSDB divulgou nota em que afirma: “não podemos mais nos considerar aliados quando o próprio MDB municipal e o prefeito decidem estranhamente nos considerar seus ‘adversários’ neste segundo turno estadual”. Na Câmara Municipal, são quatro os vereadores do PSDB, a maior bancada aliada – até então – de Melo.

Mais sobre eleições

  • Lula vem a Porto Alegre nesta quarta-feira. O petista fez 49,83% dos votos contra 39,11% de Jair Bolsonaro no primeiro turno na Capital. Seu maior percentual de votos foi registrado na zona que abriga bairros como Agronomia, Lomba do Pinheiro, Belém Velho e Glória.
  • Centrais sindicais criaram plataforma online para que trabalhadores denunciem práticas de assédio eleitoral. O Sul é a região com mais denúncias do tipo feitas ao Ministério Público do Trabalho.
  • A ONG Somos declarou “voto crítico” a Eduardo Leite. A entidade critica o “viés neoliberal e privatista” do tucano, mas salienta diferenças entre ele e Onyx Lorenzoni na pauta de direitos humanos. “Onyx ocupou os mais altos cargos do governo Bolsonaro e executou sua política genocida e de destruição do SUS”, diz a nota.

O que mais você precisa saber

Projeto que instala placas em centros de tortura em Porto Alegre aguarda renovação desde gestão Marchezan – O Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) relata dificuldades para negociar com a prefeitura a manutenção e a continuidade do projeto Marcas da Memória, que instala placas em locais que serviram como centros de tortura e repressão em Porto Alegre. Desde 2013, foram instaladas pela cidade 9 placas, que estão sujeitas a desgaste pelo tempo e a atos de vandalismo. De acordo com Jair Krischke, presidente do MJDH, a prefeitura ignora pedidos de audiência desde 2017, mas o “descaso” seria mais flagrante desde a eleição de Sebastião Melo (MDB), que representou a prefeitura na inauguração da primeira placa. Procurada, a prefeitura afirmou que irá elaborar um termo de referência para o restauro e a manutenção das peças, enquanto a renovação do convênio estaria sob avaliação jurídica. Leia a reportagem completa no site do Matinal.

Pampa perde vegetação nativa, que já tem área equivalente à da agricultura – Entre 1985 e 2021, o Pampa perdeu 3,4 milhões de hectares de vegetação nativa, o equivalente a 70 vezes a área do município de Porto Alegre. De acordo com o mais recente levantamento do MapBiomas sobre o uso e a ocupação do solo no Pampa, a participação da vegetação nativa no bioma caiu de 61,3% para 43,2%, quase o mesmo das áreas de agricultura, que ocupam 41,6% da área considerada pelo estudo. “O avanço exagerado da agricultura, especialmente da soja, sobre as áreas de vegetação campestre deve servir de alerta sobre qual será o futuro do bioma. Estamos deixando de lado a pecuária sustentável, que é a vocação natural do bioma e que permite produzir e ao mesmo tempo conservar a natureza, e apostando tudo em poucas commodities, como a soja e a silvicultura”, alerta Heinrich Hasenack, pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Outros links:


Juremir Machado da Silva

Édio Erig, herói discreto da Legalidade

No domingo, 9 de outubro, faleceu um dos últimos heróis do lendário episódio da Legalidade, que, em 1961, depois da renúncia de Jânio Quadros, garantiu a posse de João Goulart na presidência da República. Edio Erig foi o homem que, na Base Aérea de Canoas, interceptou a ordem de bombardeamento do Palácio Piratini, onde o governador Leonel Brizola, cunhado de Jango, comandava a resistência. Os ministros militares de Jânio não queriam a posse de Goulart, sob alegação de que era comunista, estando em viagem à China. Diante da rebelião comandada por Brizola, ordenou-se um inimaginável ataque aéreo ao palácio do governo.

Leia neste link a coluna completa


Cultura

“Fé e Fúria” denuncia a intolerância religiosa

Foto: Embaúba Filmes

Conhecido por seus documentários contemplativos e marcados pelo silêncio, o diretor mineiro Marcos Pimentel faz em Fé e Fúria (2019) um longa pautado pela urgência do tema: a intolerância às religiões de matriz africana em favelas e subúrbios do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte. Leia a resenha de Roger Lerina.

Agenda (🔒)

O fotógrafo Eurico Salisinaugura o livro e a exposição do projeto Retratos Gaúchos – Olhares Inesperados, às 19h, no Instituto Caldeira.

A terceira edição do Festival Cinema Negro em Ação será realizada em formato híbrido, de 20 a 27 de novembro.

Mississippi Delta Blues Festivalocupará o Parque de Eventos da Festa da Uva, em Caxias do Sul, de 17 a 20 de novembro.

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Você viu?

O novo personagem Bernardo da Turma da Mônica foi inspirado em um menino de Caxias do Sul que possui acondroplasia, a forma mais comum de nanismo. A primeira aparição de Bernardo é no livro Nosso Amigo com Nanismo e conta o seu primeiro dia de aula na Escola Limoeiro, onde estudam Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão. A história trata das dificuldades que uma pessoa com nanismo enfrenta e mostra como o conhecimento pode tornar a sociedade mais inclusiva. O quadrinho será lançado no dia 25 de outubro, Dia Nacional do Combate ao Preconceito às Pessoas com Nanismo. 

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