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Paradas da capital têm problemas de acessibilidade, falta de banheiros e assentos

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Paradas da capital têm problemas de acessibilidade, falta de banheiros e assentos Foto: Maria Ana Krack/PMPA

A prefeitura diz que existe uma revitalização dos terminais de ônibus em curso na capital desde o ano passado, mas boa parte dos passageiros tem uma experiência negativa nas paradas. A reportagem do Diário Gaúcho visitou 13 estações e encontrou poucas informações sobre as linhas, poucos banheiros, elevadores que não funcionam e falta de assentos para quem enfrenta longas esperas pelos coletivos. Além de elevadores que não funcionam, equipamentos fundamentais para a acessibilidade, há interrupções no piso tátil, usado para orientação de pessoas cegas.  

Melo sanciona leis que prometem beneficiar habitação popular – No final da semana passada, o prefeito Sebastião Melo (MDB) sancionou diferentes leis voltadas à habitação social. Duas delas, assinadas na sexta, autorizam a venda de terrenos públicos a cooperativas ou associação de moradores, e beneficiam as cooperativas Novo Horizonte e Vida Nova, na Restinga. Antes, o prefeito já havia sancionado a lei que autorizou a destinação do dinheiro da venda do prédio da antiga Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), na avenida Borges de Medeiros, para a construção do Residencial Barcelona 1 e 2. O leilão do prédio da Smov, avaliado em 48,1 milhões de reais, está agendado para 27 de novembro.

Norte do estado ainda registra desalojados e bloqueios em rodovias – Enquanto não avança o reconhecimento da emergência climática no estado, o RS segue contabilizando estragos por eventos extremos. Depois das chuvas dos últimos dias, o norte do estado ainda tem pessoas desalojadas. Ao total, 23 cidades gaúchas foram afetadas. Ontem, Barra do Rio Azul, onde rios transbordaram invadindo casas e comércio, registrava 179 pessoas fora de suas casas. Os moradores aproveitaram o tempo seco de ontem para limpar e reorganizar a cidade. Em um esforço conjunto, tentam reconstruir a Unidade Básica de Saúde, com o objetivo de retomar o atendimento amanhã. Na tarde de ontem, nove rodovias permaneciam com bloqueios


Reportagem Matinal

Entidades questionam lobby do setor carvoeiro e pedem reconhecimento de emergência climática

Neste fim de semana, um grupo de ambientalistas entregou uma carta ao senador gaúcho Paulo Paim (PT) para alertar sobre os danos socioambientais do uso do carvão mineral, uma das mais poluentes fontes de geração de energia. No documento, as entidades signatárias criticam o Projeto de Lei 4653/2023, que pretende incluir a região carbonífera do Rio Grande do Sul no Programa de Transição Energética Justa (TEJ).

A proposta de autoria dos três senadores gaúchos vai de encontro às recomendações de ambientalistas de todo o mundo para o enfrentamento da emergência climática. O texto, que aguarda parecer na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, visa beneficiar o setor carvoeiro gaúcho da mesma forma que ocorreu com a indústria catarinense, quando a Lei 14.299, sancionada por Jair Bolsonaro no ano passado, garantiu, até 2040, a contratação de energia elétrica produzida pelo Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, parque formado por três usinas termelétricas movidas a carvão.

Os riscos do uso do carvão como fonte de energia também foram alvo de um ato realizado na sexta-feira em Porto Alegre. A marcha organizada pelo Eco Clima passou por ruas do Centro Histórico de Porto Alegre com destino ao Palácio Piratini para pedir ao governador o reconhecimento oficial da emergência climática. 

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Outros links:


Juremir Machado da Silva

Ray Bradbury e a sensibilidade das minorias

Fahrenheit 451, livro mais famoso de Ray Bradbury, foi publicado em 1953. O capitão Beatty, exterminador de livros, explicava a Montag, que subitamente estava cheio de dúvidas e pronto a se rebelar contra a ordem social vigiada por bombeiros incendiários:

— Agora tomemos as minorias de nossa civilização, certo? Quanto maior a população, mais minorias. Não pise no pé dos amigos dos cães, dos amigos dos gatos, dos médicos, advogados, comerciantes, patrões, mórmons, batistas, unitaristas, chineses de segunda geração, suecos, italianos, alemães, texanos, gente do Brooklyn, irlandeses, imigrantes do Oregon ou do México.

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Cultura

“O Último Dia de Yitzhak Rabin” é um réquiem pela paz entre israelenses e palestinos

Synapse Distribution/Divulgação

Não poderia ser mais oportuna e importante a estreia nos cinemas brasileiros, na última quinta-feira, de O Último Dia de Yitzhak Rabin (2015). Premiado no Festival de Veneza, o thriller político dirigido por Amos Gitai acompanha os últimos momentos de Yitzhak Rabin (1922 – 1995), ex-primeiro-ministro de Israel e vencedor do Prêmio Nobel da Paz até seu assassinato por um estudante judeu ligado a um grupo religioso de extrema direita. Leia a resenha de Roger Lerina.

Agenda

A poeta e slammer Nathy Poeta Desperta lança o livro Recomece, às 16h, na 69ª Feira do Livro de Porto Alegre, e participa do Slam da Feira, às 19h30, no Teatro Carlos Urbim – confira outros destaques da programação.

O artista visual Marcelo Zanini expõe Gestuale II, a partir de hoje, com curadoria de Paulo Amaral, na Delphus Galeria de Arte.

14º Festival Varilux de Cinema Francês exibirá filmes no Cinema Bourbon Country, no Cineflix Shopping Total e na Sala Redenção, de 9 a 22 de novembro.O duo cearense Acidum Project, formado por Terezadequinta Robézio Marques, realiza intervenção em uma das paredes do Instituto Ling, de hoje a sexta-feira.

Veja a agenda completa


Você viu?

A escritora gaúcha Cris Lisbôa teve seu sexto livro divulgado em telão na avenida Times Square, em Nova York, nos Estados Unidos. A ideia surgiu de uma brincadeira entre Cris e sua irmã, mas a editora Rocco e os publicitários da autora curtiram a provocação e levaram a proposta adiante. A escritora celebrou a chance de poder falar de prosa poética “em bom português” em um lugar que chamou de a “encruzilhada do mundo”. O romance Meu coração diz teu nome é inspirado em uma história familiar e terá lançamento em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Ontem, Cris ministrou a oficina Palavras como Pirilampos, na 69ª Feira do Livro de Porto Alegre.

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