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Patrimônio Histórico veta espigão na Duque de Caxias

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Patrimônio Histórico veta espigão na Duque de Caxias Simulação de sombreamento, em modelo feito pela construtora | Foto: Reprodução

Em manifestação publicada em 12 de abril, o Instituto do Patrimônio Histórico do Estado (Iphae) posicionou-se contra a autorização para a construção de um edifício de quase 45 andares na rua Duque de Caxias, próximo ao Museu Júlio de Castilhos – que é o mais antigo do RS, além de ser um bem tombado pelo estado há mais de 40 anos. O órgão observou que a proposta não respeita os limites de altura estabelecidos para o entorno do museu.

O Iphae também considerou os efeitos que seriam provocados com o acréscimo de novas unidades habitacionais na região, citando “impactos nas redes de infraestrutura, nos equipamentos comunitários, no trânsito e na acessibilidade de modo geral que merecem atenção dos órgãos responsáveis pelo licenciamento urbanístico”.

A questão do sombreamento projetado pelo novo edifício também foi mencionada. Sua construção afetaria a área até no Palácio Piratini – o argumento já havia sido levantado em nota do Instituto de Arquitetos do Brasil-RS, em manifestação apoiada por outras 42 entidades, em agosto de 2023, quando a proposta começou a repercutir após matéria do Sul21. Além de afetar o imóvel de 1887, explica o Iphae, o novo empreendimento poderia impactar também no acervo do museu, apontado pelo órgão como “de valor inestimável”.

O projeto, da construtora Melnick em parceria com o Zaffari, é alvo de contestação judicial. Pelo Iphae, a proposta só avançaria caso se adequasse às normas do entorno, que preveem altura máxima de 15 andares naquela região. Em setembro do ano passado, sem mencionar a redução no número de andares, o CEO da Melnick reconheceu à jornalista Marta Sfredo a necessidade de adaptações na proposta.

Veja outras notícias desta quinta-feira, 18 de abril.

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