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TRE-RS considera adiar eleições municipais

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TRE-RS considera adiar eleições municipais Foto: Tiago Medina

A possibilidade de adiamento das eleições no Rio Grande do Sul por conta das enchentes é considerada não apenas por líderes de partidos políticos, mas também pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS). Isso porque 500 urnas eletrônicas já foram perdidas e o depósito onde outras 15 mil estão armazenadas está inacessível – tampouco há energia elétrica para checagem por câmeras. O volume corresponde a 52% das urnas do estado. Conforme a presidente do TRE-RS, Desa Vanderlei Kubiack, é necessário que as águas baixem para conhecer a extensão dos danos e ter um panorama da situação.

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Empresa de manutenção de sistema antienchente contratou seu próprio fiscal da prefeitura

A Bombas Sinos, fornecedora dos dois maiores contratos de manutenção do sistema anticheias de Porto Alegre desde 2016, tem como sócio um ex-funcionário do Dmae que era responsável por fiscalizar os contratos da empresa. Reportagem do Intercept Brasil mostra que o engenheiro Thierri Moraes atuou no Dmae entre 2017 e 2020. Em junho de 2019, ele foi nomeado fiscal titular do contrato com a Bombas Sinos pelo então secretário de serviços urbanos, Ramiro Rosário (hoje vereador do Novo). Em outubro de 2020, Moraes deixou o Dmae e, um mês depois, começou a trabalhar na Bombas Sinos, inicialmente como prestador de serviços e, posteriormente, como diretor comercial. Um contrato da empresa com a prefeitura – no período em que Moraes era responsável pela fiscalização – rendeu uma multa do CREA-RS à administração municipal por falta de fornecimento de informações necessárias para a fiscalização.

Dados sobre domicílios na capital contradizem Melo

O prefeito Sebastião Melo (MDB) afirmou nesta semana à Folha de S.Paulo que Porto Alegre não possui grandes estoques de imóveis populares para atender à demanda de atingidos pela enchente – que ele estimou em cerca de 30 mil pessoas, com necessidade de aproximadamente 10 mil moradias. No entanto, Porto Alegre teria capacidade para atender a essa demanda, segundo mostra o Sul21. Conforme mensurou o IBGE no Censo 2022, a cidade conta com 101.013 domicílios vagos e 27.250 de uso ocasional. Poucas semanas antes do início das enxurradas, o Observatório das Metrópoles calculou que cerca de 30% dos domicílios do centro de Porto Alegre estavam desocupados.

Veja íntegra da Matinal News desta sexta-feira, 17 de maio.

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