Eleições 2022 | Reportagem

Carlos Messalla quer reestatizar CEEE e Sulgás e tirar o RS do Regime de Recuperação Fiscal

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Carlos Messalla quer reestatizar CEEE e Sulgás e tirar o RS do Regime de Recuperação Fiscal Foto: PCB/Instagram

Este conteúdo faz parte de uma série especial do Matinal Jornalismo chamada Eu Voto Porque, com reportagens que abordam o que pensam os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul nas eleições de 2022 sobre diferentes temas. Na plataforma, você pode escolher uma candidatura e temas relevantes para você e descobrir o que seu candidato pensa a respeito desses assuntos. A seguir você confere o perfil e o histórico político de Carlos Messalla (PCB). Aqui você encontra as outras candidaturas.

Gaúcho de 46 anos, natural de Gravataí, Messalla é servidor público dos Correios. Em 2020, concorreu a vereador em Porto Alegre pelo próprio Partido Comunista Brasileiro (PCB), mas não foi eleito, fazendo 53 votos.

A chapa de Messalla e Edson Canabarro se afirma como uma candidatura independente em relação às demais chapas de esquerda que, na visão do PCB, tentam combater o bolsonarismo se alinhando a pautas reformistas. 

A plataforma do PCB defende que o Rio Grande do Sul rompa com o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), interrompendo seu pagamento e levando adiante uma auditoria da dívida. Messalla é contrário às privatizações, propõe reestatizar a CEEE e a Sulgás, além de manter a Corsan pública e fortalecer o Banrisul. Quer reduzir a jornada de trabalho, aumentar o salário mínimo e se mobilizar pela revogação das reformas trabalhista e previdenciária, bem como promover novos concursos públicos, com ampla política de cotas. 

Pretende também taxar grandes fortunas, expropriar propriedades sem função social, acabar com a desoneração fiscal a grandes empresas e criar impostos para bens de luxo, como IPVA para jatinhos, helicópteros e veículos de luxo. Também é favorável à isenção do ICMS na cesta básica e o congelamento de tarifas de serviços essenciais, como eletricidade, água e saneamento. 

Para o setor da educação, propõe licenças remuneradas para qualificação e revogação das reformas nos planos de carreira docente. Na saúde, quer combater as gestões privadas, fortalecendo políticas de saúde mental, saúde da mulher e assistência à saúde da população LGBT+. Messalla é favorável à legalização do aborto.

Para o meio ambiente e a agricultura, defende a reforma agrária, a redução do uso de agrotóxicos e o apoio à agroecologia e à agricultura familiar. Defende que a produção familiar e de cooperativas agrícolas seja priorizada no fornecimento de alimentos para escolas, hospitais e restaurantes populares, além de estabelecer parcerias com o MST. 

Quanto à segurança pública, Messalla se posiciona contra a política de guerra às drogas. Pretende combater o encarceramento em massa no estado, através da descriminalização de drogas, a desmilitarização das forças de segurança.

Para a cultura, o plano de governo traz a restauração do Centro Histórico de Porto Alegre. Outro ponto da plataforma de governo é a defesa dos direitos da população indígena e quilombola, com pautas que extrapolam a alçada do governo estadual – apoia a demarcação e a retomada de terras indígenas, a titulação de territórios quilombolas e o investimento na saúde e na educação para essas populações. 

* Bettina Ghem, Iuri Muller, Juan Ortiz, Maurício Brum, Sílvia Lisboa e Valentina Bressan

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