Capital vai eleger novos conselheiros tutelares neste domingo
Esta reportagem foi atualizada na manhã de 29 de setembro.
Grupo é responsável por zelar pelo cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente. Chuvas suspenderam votação na região das ilhas, ainda sem nova data
Porto Alegre terá eleição no próximo domingo. Ainda que a participação não seja obrigatória, os eleitores da capital que estejam em dia com a Justiça Eleitoral são convidados a decidir quem serão os novos conselheiros tutelares nas dez regiões administrativas da cidade. Em decisão anunciada na tarde desta quarta-feira, a prefeitura informa que a microrregião 1, que abrange os bairros Anchieta, Arquipélago, Farrapos, Humaitá, Marcílio Dias, Navegantes e São Geraldo, terá o processo adiado devido à enchente nas ilhas. Uma nova data será marcada.
Nesta lista, constam os números e nomes de todos os candidatos das dez regiões da capital. Em Porto Alegre, as regiões são: 1 – Ilhas / Humaitá / Navegantes; 2 – Norte / Nordeste; 3 – Leste; 4 – Partenon; 5 – Glória / Cruzeiro / Cristal; 6 – Centro-Sul / Sul; 7 – Extremo Sul; 8 – Centro; 9 – Lomba do Pinheiro / Agronomia; e 10 – Nordeste / Eixo Baltazar.
A votação ocorre entre 8h30 e 17h, por meio de urna eletrônica. Vale destacar que o local de votação não é necessariamente o mesmo das eleições gerais. Clique aqui para saber seu local de votação. Para votar, basta apresentar documento de identidade com foto. Neste domingo, serão eleitos cinco conselheiros titulares e 10 suplentes por região. O eleitor pode escolher até cinco nomes – ou votar em branco. Se votar mais de uma vez no mesmo candidato, apenas um voto será computado. O voto, nunca é demais lembrar, é secreto.
Cada conselheiro eleito terá um mandato de quatro anos. Eles são responsáveis por zelar pelo cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente e encaminhar casos de violação a esses direitos. Eles atendem casos emergenciais de suspeita ou confirmação de abuso sexual; maus tratos; e abandono de incapaz, além de situações avaliadas como emergenciais pelos conselheiros, sua coordenação, Ministério Público ou pelo judiciário. Também é seu papel atuar na prevenção das violações de direitos dessa população.