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“G.E. Renner – O Cometa Eterno”, a história de uma paixão que atravessa os tempos

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“G.E. Renner – O Cometa Eterno”, a história de uma paixão que atravessa os tempos

O Grêmio Esportivo Renner teve uma história breve no futebol, de meros 28 anos. No entanto, sua trajetória foi tão marcante e tão vitoriosa, que até hoje aquele clube criado por funcionários das Indústrias Renner, em 1931, é reverenciado por todos que gostam do esporte. Essa memória afetiva, tão presente desde o seu desaparecimento em 1959, agora encontra no livro “G.E. Renner – O Cometa Eterno” (compre neste link), lançamento da Editora Libretos, sua expressão literária, resultado da abnegada persistência do arquiteto, urbanista, professor, escultor e, agora, escritor Luis Carlos Macchi Silva, que, junto com o filho Vítor Vasata, compilou um extenso material com histórias saborosas que traçam a trajetória rennista desde a sua fundação.


A obra “G. E. Renner – O cometa eterno” (Libretos, 2023) será lançada na Livraria Paralelo 30, dia 29 de novembro às 19h, com bate-papo entre Luis Carlos Macchi e Pedro Haase. Logo após, haverá sessão de autógrafos. Preço sugerido do livro: R$75,00. A Livraria fica na Vieira de Castro, 48, próxima à Redenção. Compre o livro neste link.


Não à toa, Macchi sempre nutriu um amor especial por este clube. Afinal, quando guri viveu uma experiência que certamente serviu como a inspiração mais profunda para escrever este livro: ter sido mascote do G. E. Renner. Aos cinco anos ganhou de sua prima e madrinha Neusa, filha do ex-presidente e seu tio Antônio Macchi, um uniforme completo do clube industriário. E entre 1953 e 1955, antes dos jogos, entrou no gramado do Estádio Tiradentes como mascote, acompanhando seus ídolos que formavam o glorioso esquadrão do 4º Distrito.

O tempo passou. Durante um período, já casado e com filhos, foi morar numa casa antiga, geminada, construída em 1896, no bairro Floresta. Até que, em 2001, resolveu transformar o espaço da churrasqueira no pátio interno da residência num bar temático, para receber os amigos, chamado de Bar do Lico. E tema do local era justamente o Renner. Pouco a pouco, foi coletando material impresso, fotos e objetos relacionados ao clube do coração. Recebeu de ex-dirigentes, ex-jogadores e mesmo das empresas Renner doações de diversas peças para compor o ambiente. 

A partir daí, a ideia de criar um memorial que honrasse todas as lembranças que aquele inesquecível time de futebol deixou para trás começou a germinar. Mudou-se para outra residência e instalou ali seu escritório e reservou um amplo espaço para montar o que viria a ser o Memorial Valdir Joaquim de Morais, inaugurado em 4 de dezembro de 2021.  Ao mesmo tempo, criou o projeto Renner Vive, editando um portal com textos e fotos sobre a história do clube.

A obra “O Cometa Eterno” é a mais nova descendente rennista que nos lega Luis Carlos Macchi. Em suas 192 páginas, ricamente ilustradas com imagens de época, estão registrados mínimos detalhes da história do time dos industriários. Dos tempos pioneiros, em 1931, de amadorismo puro, até a glória alcançada em 1954, com o resplandecente título de campeão gaúcho profissional, chegando ao surpreendente fim em 1959.    

O G. E. Renner viveu brevemente, mas ainda brilha. Agora na forma de um livro.


Texto de Pedro Haase Filho, editor, jornalista e historiador

Confira mais fotos:

A formação clássica que foi campeã em 1954, com Valdir, Olávio, Joeci, Pedrinho, Ênio Andrade, Léo, Paulistinha, Bonzo, Juarez, Breno e Orlando (da esq. p/ dir.).


Em 1954, o menino Macchi era um dos mascotes (meninos que entravam com os jogadores) do Renner. Acima, o autor em um recanto do Bar do Lico, o embrião da memória do clube.



Pôster oficial dos títulos de 1954 

De pé (da esq. p/dir.): dr. Costa Filho, técnico Selviro Rodrigues, Valdir, Orlando, Ivo Andrade, Gago, Bonzo, Léo, Olávio, Paulistinha, Luiz Carlos,  dir. Antônio Macchi, dir. Hilário de Morais, dir. Álvaro Kessler, dir. Marinho Orique e presidente Mário Azevedo; 

Agachados (idem): massagista Mello, massagista Ataíde Carvalho, Sabiá, Breno, Pedrinho, Juarez, Ênio Andrade, Ivo Costa, Joeci e torcedor Cestari.


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