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“Antígona” na Casa de Cultura Mario Quintana

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“Antígona” na Casa de Cultura Mario Quintana
O teatro Carlos Carvalho, da Casa de Cultura Mario Quintana, apresenta nesta terça (4/9), às 19h, mais uma edição do projeto Universidade na Casa, com o espetáculo Antígona, de Sófocles, encenado pelo grupo de teatro da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). No elenco estão Darlan Pez, Lizi Fonseca, Gustavo Brocker, Karol Mendes, Samuel Pretto, Wesley Frois, Patrícia Bicoski e Roberta Postale. A direção é de Paulo Gaiger. A ideia é possibilitar que estudantes dos diferentes cursos de artes cênicas do Estado possam compartilhar sua experiência e formação com o público da capital. São trabalhos acadêmicos orientados por professores dos cursos. A entrada é franca, com distribuição de senhas a partir das 18h30min. A tragédia trata do enfrentamento entre o indivíduo e o Estado, entre a liberdade e a tirania, entre a autonomia da mulher e o machismo. Na montagem da disciplina de Montagem Teatral I, esse enfrentamento é ressignificado através da atualização do discurso e do contexto. Antígona Sófocles (496 a.C – 406 a.C.) é um dos três mestres da tragédia grega, ao lado de Eurípedes e Ésquilo. Nesta tragédia, Antígona, filha de Édipo e Jocasta, decide desafiar a ordem autoritária de Creonte, seu tio, que assumiu o trono de Tebas após a morte de seus dois irmãos, Polinice e Eteócles. Antes, ocorreu o exílio de Édipo e, por conta disso, seus dois filhos entram em um acordo de revezamento no poder. No entanto, Eteócles, o primeiro a assumir o trono, não cumpre o acordo, causando a revolta de Polinice que tenta tomar o poder. A tentativa é frustrada e os dois morrem em combate. Em razão do parentesco, Creonte assume o trono e proíbe o enterro de Polinice. Antígona se revolta contra o decreto de Creonte e, desobedecendo à ordem do rei, enterra, às escondidas, seu irmão. Creonte, encolerizado, condena Antígona à morte, de maneira lenta e dolorosa. Enquanto Antígona defende os direitos do cidadão, o ditador defende os interesses do Estado. O Estado tirânico quer legislar sobre a felicidade permitida. Antígona diz que os tebanos estão em silêncio porque têm medo. Creonte sentencia: “A submissão é a salvação da maioria bem mandada”. E completa com esta pérola: “Devemos apoiar, portanto, a boa ordem, não permitindo que nos vença uma mulher”. Terça 19h

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