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Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas

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Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas
O Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas começa nesta sexta (17/7), com 26 obras exibidas no site do Itaú Cultural durante 24h, cada uma. Trata-se da primeira série de apresentações com os resultados dos chamamentos abertos desde março pela instituição, para apoiar artistas de diferentes áreas impactadas pela suspensão social no contexto da pandemia da Covid-19. O festival abre às 20h, com peças criadas no período da pandemia. Começa com Rezos da Xamãe Zanoia, série de cinco vídeos/pílulas de medicina do riso conduzidos pela atriz pernambucana Livia Falcão. Neles, Zanoia, uma índia, cuja missão é rir de si mesma, vive em terras distantes e faz vídeo-chamadas para a Terra para compartilhar saberes sobre este momento. Na sequência, o cartaz principal da noite é O Louco e a Camisa, projeto paulista dirigido por Elias Andreato, no qual uma família, marcada pela convivência hipócrita entre pai,”¯mãe, filhos e genro, busca esconder o filho, tido como louco devido às suas ideias.”¯Enquanto o”¯restante da família tenta parecer o que não é, o louco é quem se mantém fiel aos seus valores. O circo, a dança e o musical conduzem a programação do sábado (18/7). Radicados na Bahia, os argentinos da Cia Circo da Lua entram no ar às 15h, lançando a pauta infantil com MultiplicArte, uma curta apresentação com os palhaços Carrapicho e Andorinha. Cansados de ficarem sozinhos em casa durante a pandemia, eles tentam mudar a sua realidade com arte e magia.”¯As peripécias da dupla abrem caminho para o espetáculo do dia, Shake Shake Show, um musical da Cia. Vagalum tum tum, de São Paulo. Conhecido por montagens de textos de William Shakespeare costurados por canções autorais, o grupo traz humor e poesia nesta nova montagem que reúne quatro versões de tragédias shakespearianas: O Bobo do Rei, a partir de Rei”¯Lear, O Príncipe da Dinamarca, de Hamlet, Bruxas da Escócia, a partir de Macbeth, e Henriques, de Henrique V.”¯ À noite, após o segundo episódio de Rezos da Xamãe Zanoia, desta vez com foco na natureza, entra no ar Tecituras, espetáculo da Quik Cia. de Dança. Conduzida pelos bailarinos Letícia Carneiro e Rodrigo”¯Quik, cuja bagagem inclui vasta experiência no Grupo Corpo, a companhia mineira traz um registro pré-pandemia de processos de improvisação realizados em espaços públicos de cidades por onde passaram, construído relações permeáveis entre”¯corpo, objeto, imagem, sonoridades, voz e arquitetura.  O festival segue no domingo (19/7), com programações que abordam isolamento, equidades e memória afetiva. A faixa infantil abre as atividades com O Concerto, curto espetáculo criado pelo Circo de Québra. No pequeno espaço de uma lavanderia, a trupe paulista explora o humor por meio de recursos especiais de baixo orçamento, teatro de animação e efeitos cômicos físicos e sonoros propostos pela linguagem”¯clownesca, mantendo um diálogo direto entre palco e”¯plateia – nesse caso, entre lavanderia e internet. Na sequência, a paulista Ávila Produções traz o delicado A Menina Kung Fu, espetáculo com acessibilidade em Libras no qual uma garota de nove anos com deficiência visual é apaixonada pela arte do kung fu. Ao mudar de bairro com os pais, ela tem que frequentar uma nova academia de artes marciais, frequentada apenas por meninos. A convivência obrigada todos a discutir, na prática, questões como inclusão, discriminação, empoderamento feminino e bullying, buscando”¯direitos”¯iguais.”¯ “¯  A primeira semana do festival fecha com a sessão das 20h, aberta pela terceira chamada de Rezos da Xamãe Zanoia, de Livia Falcão, na […]

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