Filme “Contrastes Humanos” abre a Sessão ACCIRS 2019

Filmes com olhares diversificados para o cinema dão continuidade à Sessão ACCIRS, que realiza o segundo ciclo entre abril e julho de 2019. O programa de exibições de filmes com debate, iniciado no ano passado, é um dos eventos em comemoração aos 10 anos da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS). As sessões comentadas com periodicidade bimestral e itinerância no circuito exibidor do Estado têm curadoria de Leonardo Bomfim, associado da ACCIRS, crítico e programador da Cinemateca Capitólio. A programação do segundo ciclo inicia nesta terça (2/4), às 19h30min, na Sala Paulo Amorim, com o clássico Contrastes Humanos, realizado por Preston Sturges em 1941. Os comentários serão conduzidos pelos críticos Juliana Costa e Pedro Henrique Gomes. Progamação: Terça (2/4) – 19h30min Contrastes Humanos (Preston Sturges, EUA, 1941) Sala Paulo Amorim (Casa de Cultura Mario Quintana – Rua dos Andradas, 736) Sinopse: John L. Sullivan (Joel McCrea) é um diretor hollywoodiano de comédias, rico e famoso, que decide mudar o rumo de sua carreira. Ele deseja fazer um filme sobre os problemas sociais que os Estados Unidos passavam na década de 1930, época da Grande Depressão. Para pesquisar seu tema, ele se disfarça de mendigo e cruza o país disposto a enfrentar reais privações e preconceitos. A aventura começa quando o personagem pega a estrada e, entre muitos encontros e percalços, vai descobrir qual é sua verdadeira contribuição para as massas. O filme Contrastes Humanos (Sullivan’s Travels) foi escrito e dirigido por Preston Sturges, um dos primeiros roteiristas norte-americanos a se tornar diretor. Lançado em 1941, Contrastes Humanos foi homenageado pelos Irmãos Coen no filme E Aí, Meu Irmão, Cadê Você? (O Brother, Where Art Thou?), que é como se chamava o filme que o personagem Sullivan pretendia fazer. Terça (14/5) – 20h A Vida Útil (Federico Veiroj, Uruguai/Espanha, 2010) Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085) Sinopse: Empregado da cinemateca em Montevidéu, Jorge (Jorge Jellinek) cuida da programação da casa, assim como da projeção e das contas. Aficionado por cinema, o funcionário se desespera quando descobre que a instituição vai fechar por causa das dificuldades financeiras. Realizado em preto e branco, escrito e dirigido por Federico Veiroj, o filme é uma ode ao cinema e à cinefilia. São feitas várias referências a filmes, inclusive aparece uma sucessão de fotogramas ampliados de um cavalo galopando, que é uma citação ao fotógrafo Muybridge, um dos precursores da arte cinematográfica. Participações de Paola Venditto e Manuel Martinez Carril, falecido em 2014, jornalista que dedicou sua vida profissional à Cinemateca Uruguaia. Terça (16/7) – 19h A Tortura do Medo (Michael Powell, Inglaterra, 1960) Sala Redenção (Av. Eng. Luiz Englert, s/nº, Campus Central da UFRGS) Sinopse: O protagonista é um estranho e recluso rapaz que não larga sua câmera para nada. Submetido na infância a experimentos do pai cientista, Mark Lewis (Karlheinz Böhm) se transformou em um psicopata que mata mulheres e filma as suas expressões de terror pouco antes de serem assassinadas. Lançado em 1960, Peeping Tom é um filme […]