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Magliani ganha homenagem da Fundação Bienal do Mercosul e do Theatro São Pedro

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Magliani ganha homenagem da Fundação Bienal do Mercosul e do Theatro São Pedro
Na década de 1980, a gaúcha Maria Lídia Magliani (1946 – 2012), uma das maiores artistas brasileiras contemporâneas, participou da 18ª Bienal Internacional de São Paulo no núcleo Expressionismo no Brasil – Heranças e Afinidades e de diversas edições do Panorama da Arte Brasileira, mostras promovidas pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo. Além destas, foram várias exposições individuais de sucesso nos anos 1970 e 1980 – incluindo a de 1987 no Museu de Arte do Rio Grande do Sul,uma retrospectiva de seu trabalho. O marcante legado de Magliani pode agora ser visto na exposição Magliani, uma Troca: Teu Olho – Minha Mão, que entra em cartaz no Foyer do Multipalco Eva Sopher, no Theatro São Pedro, situa dois momentos específicos de sua produção: uma parte do período carioca compreendido entre os anos de 2004 e 2007 com 25 obras das séries “Um de Todos”, “Retratos de Ninguém” e “Dançantes” e o segundo conjunto o período mineiro vivido em Tiradentes, entre 1990 e 1996, quando seu trabalho foi bastante marcado pela produção de esculturas. A mostra acontece de 28 de março a 8 de abril, de terça a domingo, das 14h às 18h. O evento está relacionado com o tema da 11ª Bienal do Mercosul, “Triângulo do Atlântico”, que também destaca a importância do trabalho de artistas do continente africano. O curador da exposição é Julio Castro, artista visual, professor e curador. Dedica-se à produção artística desde os anos noventa. Participou das mostras no Rio de Janeiro, Madrid, Bélgica, Córdoba, entre outras e já expôs individualmente no Rio de Janeiro, Pelotas, Porto Alegre, em Lisboa e em Bruxelas. Coordena o Estudio Dezenove, espaço dedicado à arte contemporânea no Rio Janeiro. Maria Lídia Magliani nasceu em Pelotas e formou-se pelo Instituto de Artes da UFRGS, em 1966 montou sua primeira exposição individual na Galeria Espaço em Porto Alegre, incentivada pelo professor Ado Malagoli. Nos anos noventa, depois de ter vivido um período Minas Gerais, foi morar no Rio de Janeiro, onde participou de atividades do Estudio Dezenove, até 2012, data de sua morte. A partir de 2013 o espaço organizou o acervo deixado pela artista e constituiu um núcleo de referência, envolvendo pesquisa e criação de um arquivo documental para acesso público, dando início a um trabalho de promoção e institucionalização de sua obra. Em 1970 atuou como atriz, no papel principal do musical infantil “O Negrinho do Pastoreio”, lenda gaúcha adaptada do conto de Simões Lopes Neto, com direção de Delmar Mancuso e com elenco de 24 atores e músicos. A peça foi apresentada no Theatro São Pedro. Ter a Dom

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