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Museu Julio de Castilhos completa 116 anos com recital de piano e visita noturna

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Museu Julio de Castilhos completa 116 anos com recital de piano e visita noturna
O antigo casarão onde viveu e morreu Julio de Castilhos sedia o museu mais antigo de Porto Alegre, que está completando 116 anos. Para celebrar a data, será realizada uma visita guiada às salas expositivas e ao famoso quarto do ex-governador, além de um recital de piano com Antonio Augusto Medeiros Albuquerque. O evento será realizado na quarta-feira (30/1), às 18h30min. A entrada é franca. Durante a visita noturna, o público irá conhecer o acervo distribuído em salas de exposição permanente, classificadas de acordo com os seguintes temas: Revolução Farroupilha – Mostra de peças ligadas ao conflito que ocorreu no século 19 no Estado, compreendendo retratos de líderes da revolução como Bento Gonçalves e David Canabarro, além de armas e objetos de uso pessoal da época. Sala Missioneira – Com alguns raros exemplares de estátuas missioneiras do século 18 e que constituem as primeiras doações recebidas pelo museu, destacam-se as esculturas de São Francisco Xavier e de Nossa Senhora da Conceição, além de sinos e bancos que pertenceram a capelas jesuíticas. Sala Indígena – Enfoca aspectos das atividades sociais e culturais dos grupos indígenas que habitaram o Rio Grande do Sul, exibindo armas, cerâmicas, artesanato e instrumentos de trabalho de diversas etnias, como os caingangues e guaranis. Gabinete e Quarto de Julio de Castilhos – Há peças utilizadas pelo ex-governador durante sua trajetória política, em que se destacam o mobiliário pertencente ao seu antigo quarto de dormir e do seu local de trabalho, além de retratos pessoais e familiares, textos e informações biográficas. Pátio dos Canhões Farroupilhas – Integrado em 2003 aos espaços de exposição e remodelado em 2007, o Pátio dos Canhões Farroupilhas mostra ao público canhões que pertenceram à esquadra de Giuseppe Garibaldi e que, por longo tempo, jaziam no fundo do arroio Santa Izabel, em Camaquã, onde foi travada uma das batalhas da revolução. Os canhões foram recuperados em 1926 e doados à instituição. História preservada O antigo casarão onde viveu e morreu Júlio de Castilhos foi transformado em museu em 1903. Tempos depois, a casa ao lado foi agregada, aumentando o espaço em que podem ser vistas verdadeiras raridades, como armas, lanças, espadas e outros objetos da Revolução Farroupilha. O prédio está impregnado pela trajetória dos farrapos, da arte produzida pelos índios guaranis e pela história do Rio Grande do Sul. Lá estão o retrato pintado a óleo de Gomes Jardim e a máscara mortuária de Julio de Castilhos, além de móveis e do próprio prédio, cujas paredes exalam a história de uma época. Composto por cerca de 10 mil peças, o acervo possui as seguintes catalogações: armaria, arquitetura, arreios, arte náutica, bandeiras, bibliografia, condecorações, documentos, escravatura, etnologia, filatelia, indumentária, instrumentos musicais e de trabalho, máquinas, medalhas, mobiliário, objetos decorativos e de uso pessoal, utensílios domésticos e até viaturas, como a cadeira de arruar, meio de transporte dos mais abastados na época do Brasil Império. Quem desejar abraçar o Museu Julio de Castilhos e apoiá-lo em 2019 pode se inscrever na Associação de Amigos, que no […]

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