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Ópera “O Quatrilho” retorna aos palcos do Rio Grande do Sul

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Ópera “O Quatrilho” retorna aos palcos do Rio Grande do Sul
Após o sucesso da primeira turnê, que reuniu quase seis mil pessoas em diversos palcos do Rio Grande do Sul no último ano, a ópera O Quatrilho volta a circular pelo estado no mês de junho. A obra terá quatro novas récitas, fazendo sua estreia em Vacaria nesta quarta (12/6), na Casa do Povo, e passando novamente por Passo Fundo (15/6, no Teatro Notre Dame), Porto Alegre (16/6, no Teatro do Bourbon Country) e Novo Hamburgo (18/6, no Teatro Feevale). Os ingressos já estão à venda no blueticket para o espetáculo em Passo Fundo e no uhuu para as apresentações em Porto Alegre e Novo Hamburgo. Em Vacaria, o ingresso é a doação de um livro. Confira o serviço completo no site do evento. A ópera em dois atos de Vagner Cunha tem libreto de José Clemente Pozenato, autor do romance homônimo que conta a história de dois casais de descendentes italianos que constroem suas vidas no interior do Rio Grande do Sul no inicio do século 20. Nas apresentações com regência do maestro Antonio Carlos Borges-Cunha e direção cênica de Luís Artur Nunes há 12 músicos da Camerata OntoArte e sete cantores em cena: Carla Maffioletti (soprano) no papel de Teresa, Maíra Lautert (soprano) como Pierina, Flávio Leite (tenor) como Ângelo, Daniel Germano (barítono) interpretando Mássimo, Luciane Bottona (contralto) no papel de Tia Gema, Ricardo Barpp (barítono) como Cósimo e Pedro Spohr (baixo) como Rocco. Lançado em 1985, o livro O Quatrilho, de José Clemente Pozenato, tornou-se filme em 1995 sob a direção de Fábio Barreto, e concorreu no ano seguinte ao Oscar de melhor filme estrangeiro. A exposição no cinema fez ainda mais conhecida a história dos dois casais de descendentes italianos que constroem suas vidas no interior do Rio Grande do Sul no inicio do século 20. A obra também já foi adaptada para os teatros e, em 2018, ganhou sua versão em ópera, com música de Vagner Cunha e libreto de José Clemente Pozenato. Produzida inteiramente no Rio Grande do Sul, a ópera O Quatrilho tem elementos cênicos que remetem ao estilo de vida dos imigrantes italianos que viveram na área rural do Estado no início do século 20. Os figurinos, assinados pela porto-alegrense Malu Rocha, são compostos por cerca de 30 peças produzidas em cores frias e terrosas, retratando as personalidades dos protagonistas da trama. O cenário, desenhado pelo cenógrafo Rodrigo Lopes, mostra o interior e ao mesmo tempo o exterior de uma casa colonial italiana. O uso de lambrequins, adorno arquitetônico de madeira recortada muito utilizado nas residências dos imigrantes italianos, e de pintura de madeira junto com um céu formam o espaço cênico. O enredo de O Quatrilho baseia-se em fatos reais, retratando o cotidiano e a realidade dos imigrantes no Sul do Brasil no início no século 20, deixando claro o poder da mulher nas decisões de família e também de negócios. A história acontece em 1910, em uma comunidade rural de imigrantes italianos, no Sul do Brasil, quando dois casais se […]

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