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OSPA destaca obras de Schumann e Gabrieli no terceiro concerto da temporada

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OSPA destaca obras de Schumann e Gabrieli no terceiro concerto da temporada Foto: Mauricio Paz/Divulgação

Neste sábado (22/5), às 17h, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) apresenta o terceiro concerto da Série Música de Câmara 2021. O programa tem como destaque duas grandes obras da música universal: Amor de Poeta, de Robert Schumann, e as Canzone Per Sonare, de Giovanni Gabrieli. A atração é gratuita e a transmissão será pelo canal da orquestra no YouTube e pela plataforma #CulturaEmCasa

O concerto será dividido em duas partes. Na primeira, sobem ao palco o pianista da OSPA André Carrara e o tenor convidado Flávio Leite. O duo executa uma das obras mais importantes do repertório para piano e voz: Dichterliebe (Amor de Poeta, em português), de Robert Schumann (1810-1856). Trata-se de um ciclo de 16 canções criadas pelo compositor alemão em 1840, com textos do poeta Heinrich Heine.

Desde 2006, Flávio aprofunda-se na obra e já a apresentou em diferentes oportunidades. “É uma obra icônica do repertório de música de câmara vocal que me acompanha há muitos anos. Através das canções do ciclo, Schumann descreve a trajetória do amor dentro do coração de um poeta: o nascer, o desenvolver, os frutos que o amor traz para um homem, a morte do amor, a decepção, tristeza e no final há um renascimento”, comenta o tenor.

A segunda parte do concerto conta com cinco peças apresentadas por um quarteto de metais formado por Tiago Linck (trompete), Elieser Ribeiro (trompete), José Milton Vieira (trombone tenor) e Rodrigo da Rocha (trombone baixo). É uma formação bastante incomum, como explica Vieira: “As formações de grupo de metais costumam ter cinco, sete e 10 metais. Para a câmara, é sempre quinteto. Queremos apresentar um repertório diferente e ter a chance de mostrar a flexibilidade dos instrumentos desse naipe.” 

Em parceria com o trompetista Tiago Linck, Vieira escolheu um repertório bastante eclético, que começa na Europa do século XVI e termina no Brasil contemporâneo. Primeiro, o grupo executa três canções do italiano Giovanni Gabrieli (c.1554/57-1612), um dos principais compositores da Renascença. Em seguida, toca Três Danças, de Tielman Susato (c. 1510/15 -1570) e a célebre peça Ária da Quarta Corda, de J. S. Bach (1685-1750) – os arranjos para metais foram feitos por Udo Wessiepe. Saltando para os séculos XX e XXI, o quarteto mostra Toccata, do norte-americano Edmund Haines (1914-1974) e em seguida Pé de Moleque, do brasileiro Gilson Santos (1977-).

sábado, 22 a 22 de maio de 2021 | 17h00

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