Agenda | Música

Ospa estreia Série Igrejas 2019

Change Size Text
Ospa estreia Série Igrejas 2019
A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) dá início à Série Igrejas 2019 com uma apresentação para contemplar os cem anos da Igreja São João Batista, uma das paróquias mais antigas e tradicionais da Capital. O concerto acontece nesta sexta (24/5), às 20h, com entrada franca. A iniciativa, que busca levar música de concerto a diferentes templos religiosos da cidade, conta com a presença de dois renomados músicos. Sob a batuta do polivalente Arthur Barbosa, regente da Ospa Jovem, diretor artístico da Orquestra Eleazar de Carvalho, em Fortaleza, e violinista da Ospa, a sinfônica destaca peças de Verdi, Berlioz, Donizetti, Rossini e Mozart. Os solos são interpretados pela renomada mezzo-soprano Angela Diel, que tem na bagagem o Prêmio Açorianos de Música como melhor intérprete erudita, além da passagem anual em países do Exterior. Na primeira parte do programa, Giuseppe Verdi (1813 – 1901), considerado o maior nome da escola romântica italiana, é interpretado. A obra é a abertura de uma das óperas mais famosas de todos os tempos: La Traviata, que foi composta em apenas quatro semanas, enquanto Verdi ainda finalizava sua obra anterior. II Trovatore, demonstrando a grande versatilidade do autor e sua facilidade para compor. O concerto tem sequência com Les Nuits d’Été, do francês Hector Berlioz (1803 -1869). Compositor revolucionário, introduziu o conceito de música autobiográfica. A técnica se baseia na utilização de temas associados a ideias ou personagens centrais – com a incorporação de instrumentos variados à orquestra. Em seguida, a ária O Mio Fernando, de La Favorita, é executada. Peça de Gaetano Donizetti (1797 – 1848) segmentada em quatro atos, a ópera foi elaborada para um libreto de língua francesa de Alphonse Royer e Gustave Vaëz, baseado na peça Le Comte de Comminges, de Baculard d’Arnaud. A obra diz respeito às lutas românticas do rei de Castela, Alfonso XI, e sua amante, a “favorita” Leonora, com pano de fundo para o conflito da expulsão moura da união ibérica. Em seguida, os músicos retomam o terceiro ato da abertura de La Traviata, de Verdi. Gioachino Rossini (1792 – 1868) é, então, revisitado com a ária Cruda Sorte, da peça L’Italiana in Algeri. A obra demonstra a sobreposição dos instrumentos de madeiras, sem deixar de garantir a orquestração de diferentes melodias. Iniciada com um breve Andante, a peça garante a variedade musical, com ondulações dramáticas que remetem aos clássicos do compositor. Para finalizar o concerto, os músicos executam a Sinfonia Nº 25, escrito pelo então jovem de 17 anos Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791). A obra-prima é composta dentro da tendência “Tempestade e Ímpeto”, movimento artístico que tomava conta na Europa. Elaborada com preservação de seus sucessivos modelos, ganhou notoriedade como a música de abertura do premiado filme Amadeus, de Miloš Forman, sendo uma das duas sinfonias de Mozart elaborada em sol menor. Sexta 20h

Quer ter acesso ao conteúdo exclusivo?

Assine o Premium

Você também pode experimentar nossas newsletters por 15 dias!

Experimente grátis as newsletters do Grupo Matinal!

PUBLICIDADE

Esqueceu sua senha?