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Patricio Farias realiza instalação na Fundação Iberê Camargo

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Patricio Farias realiza instalação na Fundação Iberê Camargo
De 27 de outubro de 2018 a 6 de janeiro de 2019, a Fundação Iberê Camargo exibe a instalação HNWI, do artista multimídia e escultor Patricio Farias. Com curadoria de Adolfo Montejo Navas, a obra monumental – uma grande mala de viagem, em tamanho 2m x 3m, repleta de dinheiro – será inaugurada neste sábado (27/10) e ficará em exibição no pátio da Instituição. Na ocasião, o artista lança o livro Patrício Farías, organizado por Adolfo Montejo Navas, às 17h. Segundo Navas, a instalação é dessacralizadora, satírica e política: – Não há como negar que o trabalho do artista é atual, quase jornalístico, mas sobretudo se inscreve nas obras-radiografias do Brasil contemporâneo. HNWI refere-se, em inglês, a high net world individuals, ou seja, aos indivíduos que são detentores de fortunas de mais de US$ 1 milhão. Segundo a agência New World Wealth, o Brasil está no sétimo lugar na fuga de capitais no mundo – dados de 2017 -, significando que 2 mil milionários brasileiros fizeram suas malas como emigrantes classe A. Para o curador, a instalação de Patricio Farias joga com as desequivalências ocultas, subliminares, com as dimensões do conteúdo ao que alude, respirando sua pertinência como obra política, sendo porém uma peça metalinguística e metacultural. E finaliza: – Como ferida, ela é um totem artístico que, todavia, responde a um tabu sociocultural. Patricio Farias é escultor e artista multimídia chileno, radicado no Brasil. Frequentou cursos de Desenho na Escuela de Bellas Artes de la Universidad de Chile entre 1964 e 1968, “‹onde licenciou-se em Artes Plásticas em 1972, e foi professor de Desenho e Expressão Gráfica entre 1969 e 1975.”‹ “‹Mudou-se para Porto Alegre/RS, Brasil, em 1983, onde lecionou Desenho e Serigrafia no Atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e no Museu de Arte do Rio Grande do Sul. “‹A partir de 1970 até o presente realiza inúmeras exposições no Chile, Brasil, Alemanha e Espanha. Adolfo Montejo Navas é poeta, crítico e curador independente. Colabora com diversos veículos culturais, é correspondente da revista de arte internacional Lápiz, de Madri, desde o fim dos anos 1990, e foi editor da revista DASartes. Coordena a Limiar edições extraordinárias, uma editora de autor. Suas curadorias mais recentes foram FotografiaTransversa (Fundação Vera Chaves Barcellos, 2014), Ana Vitória Mussi – Imagética (com Marisa Flórido César, Paço Imperial, 2015) e Fotoimagens (Casa da Imagem, 2016). Recebeu diversas bolsas de tradução, o Prêmio Mário Pedrosa de Ensaio de Arte e Cultura Contemporânea, em 2009, e o XV Prêmio Marc Ferrez de Fotografia (categoria Teoria e Crítica) em 2015. Sab e dom das 14h às 19h

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