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“Samba e Choro Pedem Passagem” no encerramento do Unimúsica

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“Samba e Choro Pedem Passagem” no encerramento do Unimúsica
Os versos de Pâmela Amaro, co-diretora do próximo espetáculo do Unimúsica, ilustram a essência por trás do show que reverenciará as diferentes gerações de sambistas e chorões de Porto Alegre. Ao lado do compositor Mathias Pinto, a dupla idealizou o concerto Samba e Choro Pedem Passagem, que reúne vertentes dos dois gêneros e compositores locais nesta quinta (12/12), às 20h, no Salão de Atos da UFRGS. A saudação à ancestralidade e herança musical do samba e do choro compõe o último espetáculo do Unimúsica 2019, intitulado Cidade Presente – A cidade que se vê, a cidade que se escuta, projeto desenvolvido pelo Departamento de Difusão Cultural da UFRGS. A trajetória dos diretores aparece na construção do concerto. Mathias, coordenador da Orquestra de Choro de Porto Alegre, leva ao palco a linha da orquestra e da escrita. Já Pâmela, cantora e compositora, traz a onda do carnaval e da batucada ao repertório. No desafio de narrar a história da música através de canções, a coleção de arranjos visa perambular pelas diferentes origens do samba e do choro. “Universal sem sair do quintal”, como define Mathias, revelando o caráter multifacetado desse ritmo acolhedor. Do regional, com Mestre Paraquedas, ao nacional, com Pixinguinha, o espetáculo busca ir ao encontro da universalidade do choro e do samba. Com desejo – e com a licença – para contar a história da música brasileira nascida no século 19, Mathias e Pâmela buscaram personalidades que contribuíssem para incorporar a narrativa. Convidando ao palco 11 artistas, entre eles sambistas e chorões, a dupla procurou compositores de diferentes áreas e atuações, com diferentes instrumentações. – Chegamos à conclusão de que era impossível representar na totalidade essa música. Então, a gente resolveu levar ao palco pessoas que pudessem contar algumas das histórias do samba e do choro – destaca Mathias. A estética percussiva do concerto, característica marcante do samba, somada à orquestra de sopros, contempla o conceito global do arranjo idealizado pelo músico. – A força da percussão e a força do naipe de sopros falam sobre a construção dessa música, sobre de onde ela vem – explica Mathias. Os ingressos serão disponibilizados a partir de 9 de dezembro no Centro Cultural da UFRGS (Campus Centro – das 9h às 18h), até dois ingressos por pessoa, mediante 1kg de alimento não perecível por ingresso retirado Quinta 20h

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