Neste sábado (14/9), às 11h, será realizado o segundo encontro de Hannah Arendt: A Língua como Pátria, na Associação Psicanalítica de Porto Alegre. A entrada é franca. Hannah é dos grandes autores estudados neste ano durante o seminário, que tem como referência maior a obra Nostalgia, da filósofa francesa Barbara Cassin. A filósofa alemã, que migrou para os Estados Unidos, ao longo de seu exílio buscou assumir uma segunda lingua, mas sempre preservou sua relação com a língua alemã, seu idioma de origem. Dessa forma, ela se aproxima do poeta Fernando Pessoa – a partir de seu heterônimo Bernardo Soares -, que escreveu “minha pátria é minha lingua”. Barbara Cassin trabalha o sentimento de nostalgia sob a perspectiva do enraizamento e de desenraizamento, ou seja, quando cada um faz a experiência de sentir-se “em casa”. Portanto, um significado diferente daquele tradicional para a palavra nostalgia. Além de filósofa reconhecida internacionalmente, com vários livros traduzidos para o português, é diretora de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), em Paris. A coordenação do seminário é dos psicanalistas Enéas Costa de Souza, Lucia Serrano Pereira e Robson de Freitas Pereira. Sábado 11h
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