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Sopapo Poético homenageia Remanescentes do Grupo Pau Brasil

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Sopapo Poético homenageia Remanescentes do Grupo Pau Brasil
Na edição de novembro de 2018, o Sopapo Poético recebe o Remanescentes do Grupo Pau Brasil, formado pelos músicos Cy, Nego Luís, Leco do Pandeiro e Alexandre Rodrigues. O evento acontece nesta terça (27/11), às 19h30min, no CRN Nilo Feijó, com entrada franca. A abertura fica por conta do artista quilombola mineiro Rei Batuque. A entrada é franca. Nas décadas de 1960 a 1980, os negros do Sul transitavam suas diversidades nas áreas especificas de seus redutos, nos espaços da arte de sociedades exclusivas de suas etnias, identificada pela negritude local. Havia uns rapazes inquietos e loucos para se aventurarem em novos ritmos, oriundos dos bairros porto-alegrenses Menino Deus, Santana e Partenon. Insatisfeitos, queriam algo diferente. Com visões futuristas, curtiam variados tipos de músicas, mas estavam à procura de um ritmo que mostrasse o balanço suingado que fluía em suas mentes. Assim, incorporaram o soul, o suingue e o samba rock e algumas pitadas caribenhas, numa fusão em que a batida do pandeiro interagia com a palhetada da guitarra, o bongô fluía harmonicamente com a timba, dando passagem para o contrabaixo e o som do surdo no compasso retumbante de uma cadência contagiante. Completava tudo isso um vocal primoroso, dando vida a composições próprias, incrivelmente fascinantes. Precisavam de um nome que mostrasse toda a brasilidade tri gaúcha desses guris do Sul: Grupo Pau Brasil. Rei Batuque é um cantor, compositor, percussionista e educador musical autodidata de Minas Gerais. Em seu trabalho, traz sons percussivos como pilares para experimentações e criações, na perspectiva da diversidade cultural do indivíduo, desde sua ancestralidade até a contemporaneidade. A sua proposta tece as relações entre corpo, memória e identidade, reverberadas por manifestações culturais, como o moçambique e o congado. O sarau Sopapo Poético – Ponto Negro da Poesia é um encontro mensal promovido pela Associação Negra de Cultura (ANdC) desde 2012. A exemplo de outros saraus afro-brasileiros, evoca o protagonismo negro, em uma roda de atuações, reflexões e de convivências. Sempre na última terça-feira do mês, reúne artistas, pensadores e simpatizantes da cultura negra de resistência. Ter 19h30min

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