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Vitor Ramil estreia espetáculo em Porto Alegre

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Vitor Ramil estreia espetáculo em Porto Alegre
Vitor Ramil apresenta o novo trabalho, intitulado Avenida Angélica, nos dias 5, 6 e 7 de julho, no Theatro São Pedro. Avenida Angélica é a primeira oportunidade para o público embarcar na viagem que o artista está fazendo pela poesia de Angélica Freitas. O compositor pelotense começou a musicar os versos da poeta, sua conterrânea, em 2008, depois de conhecer o primeiro livro dela, Rilke Shake. No período, os dois eram autores da hoje extinta editora Cosac Naify. Vitor lançava seu romance Satolep. Angélica morava na Holanda, mas não demoraria a voltar para Pelotas – ou para Satolep? – para viver a uma quadra da casa de Vitor. Eles já tinham sido vizinhos por muitos anos, sem nunca terem se encontrado. Agora, com a proximidade física e artística, o trabalho de parceria se intensificou e consolidou. Vitor Ramil e Angélica Freitas realizaram individualmente muitos trabalhos nestes últimos 10 anos, mas Avenida Angélica nunca deixou de estar em construção. E ainda está em obras. Vitor continua a trabalhar sem urgência sobre essa poesia refinada e polêmica que se desdobrou no livro Um Útero É do Tamanho de um Punho e hoje repercute internacionalmente. Angélica dá total liberdade ao compositor, e participa de eventuais adaptações. O que o público verá agora são os primeiros resultados dessa colaboração entre os dois artistas, num espetáculo que, de certa forma, reedita a experiência de Vitor com o show Borges da Cunha Vargas Ramil (2005), em que o compositor antecipou para o público as milongas que estava criando para os poemas de Jorge Luis Borges e João da Cunha Vargas e que só viria a gravar em 2010, no álbum délibáb. Se naquela ocasião seu único colaborador em cena era o violonista argentino Carlos Moscardini, a única convidada agora é a artista visual Isabel Ramil. Musical, poético e visual, o espetáculo será uma experiência avançada na direção de uma futura produção que deverá envolver músicos, arranjos, registros em áudio e vídeo, bem como novos poemas e novas músicas. Isabel aborda as canções com a radicalidade que marca o seu trabalho e com a mesma liberdade com que Vitor tem abordado os poemas de Angélica. À exceção de Stradivarius, todas as demais canções são inéditas: rilke shake, r.c., família vende tudo e vida aérea, entre outras. Os ingressos podem ser adquiridos online ou na bilheteria do teatro. Sex e sab às 21h

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