Artes Visuais | Notas

Italiano será o curador da 34ª Bienal de São Paulo

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Italiano será o curador da 34ª Bienal de São Paulo
A Fundação Bienal de São Paulo anunciou a indicação de Jacopo Crivelli Visconti como curador da 34ª edição da Bienal de São Paulo, que irá acontecer em 2020. Nascido em Nápoles, na Itália, em 1973, Visconti é crítico e curador independente. Radicado em São Paulo, é doutor em arquitetura pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de Novas Derivas (WMF Martins Fontes, São Paulo, Brasil, 2014; Ediciones Metales Pesados, Santiago, Chile, 2016). Como membro da equipe da Fundação Bienal de São Paulo (2001-2009), foi curador da participação oficial brasileira na 52ª Biennale di Venezia (2007). – Crivelli Visconti reúne uma carreira com circulação internacional além de uma valiosa trajetória dentro do Brasil. Tem também uma grande conexão com a Fundação Bienal, o que possibilitará um trabalho de cooperação para um projeto ambicioso – disse José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal. Entre seus trabalhos recentes estão: Untimely, Again, Pavilhão da República de Chipre na 58ª Biennale di Venezia, Itália (2019); Brasile – Il coltello nella carne, PAC – Padiglione d’arte contemporanea, Milão, Itália (2018); Matriz do tempo real, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Brasil (2018); Memories of Underdevelopment, Museum of Contemporary Art of San Diego, EUA (2017); Héctor Zamora – Dinâmica não linear, Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo (2016); Sean Scully, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil (2015); Ir para volver, 12a Bienal de Cuenca, Equador (2014). É colaborador regular de publicações de arte contemporânea, arquitetura e design, além de escrever para catálogos de exposições e monografias de artistas. Para selecionar o curador da 34ª Bienal de São Paulo, José Olympio convidou cinco curadores, nacionais e internacionais, para apresentarem projetos expositivos a partir de um mesmo entendimento: de que a arte é, por excelência, uma plataforma para a diversidade de pensamento e um meio apropriado para a reunião de diversos segmentos em torno de um projeto comum. Aliada à pluralidade da própria cidade de São Paulo, e com o envolvimento de outras instituições igualmente potentes, a Fundação Bienal pretende que a 34ª Bienal seja uma iniciativa verdadeiramente colaborativa. – Se conseguirmos criar um projeto com essas premissas de trabalho e que saiba ativar essas potências, daremos uma enorme contribuição para a arte e o país – acredita José Olympio. – É uma enorme honra para mim voltar a trabalhar para a Fundação Bienal de São Paulo. A 34ª Bienal nasce com o desejo de ser uma exposição sofisticada do ponto de vista curatorial, mas também acessível para o grande público nacional e internacional que visita o evento – afirma Jacopo Crivelli Visconti. Para desenvolver o projeto da 34ª Bienal de São Paulo, Crivelli Visconti formou uma equipe composta pelo curador-adjunto Paulo Miyada (curador, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo) e pelos curadores convidados Carla Zaccagnini (artista, São Paulo-Malmo), Francesco Stocchi (curador de Arte Moderna e Contemporânea, Museum Boijmans Van Beuningen, Rotterdam) e Ruth Estévez (curadora geral, Rose Art Museum, Boston; diretora, LIGA DF, Cidade do México).

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