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“Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan” é fiel ao espírito da clássica aventura

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“Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan” é fiel ao espírito da clássica aventura Paris Filmes/Divulgação

Uma das histórias mais conhecidas da literatura universal está de volta aos cinemas em versão caprichada e fiel ao espírito romanesco original. Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan (2023) leva novamente para as telas o clássico do escritor Alexandre Dumas (1802 – 1870) com um elenco formado por carismáticos nomes do cinema francês contemporâneo como Vincent Cassel, Eva Green, Roman Duris, Louis Garrel e Pio Marmaï.

Filmado inteiramente nas regiões da Normandia, Bretanha e Altos da França com custo estimado em 70 milhões de euros, a megaprodução levou mais de 1 milhão de pessoas aos cinemas franceses na semana de estreia. Com direção de Martin Bourboulon, a aventura acompanha D’Artagnan (François Civil) e sua jornada até se tornar um dos mosqueteiros do rei Luís XIII (Garrel), ao lado de Athos (Cassel), Porthos (Marmaï) e Aramis (Duris).

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A produção é o primeiro capítulo de uma nova série de dois filmes. O segundo título será dedicado à história da vilã encarnada pela atriz Eva Green, que vai se chamar Os Três Mosqueteiros: Milady e tem estreia prevista para dezembro.

Os Três Mosqueteiros começa com o gascão D’Artagnan sendo deixado para morrer depois de tentar salvar, no meio de sua viagem a Paris, uma bela desconhecida de ser sequestrada. Ao chegar à capital francesa, o rapaz provinciano tenta por todos os meios encontrar seus agressores.

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Logo na chegada, o impetuoso D’Artagnan cruza seu caminho com Athos, Porthos e Aramis. Ao lado dos três destemidos e fiéis mosqueteiros do rei, o herói envolve-se em tramas palacianas, disputas religiosas e romances clandestinos – enfrentando ainda as maquinações sombrias do Cardeal de Richelieu (Eric Ruf) que podem provocar uma guerra.

Mas é quando se apaixona por Constance Bonacieux (Lyna Khoudri), jovem confidente da rainha Anne (Vicky Krieps), que D’Artagnan vai ficar realmente em perigo. É essa paixão que o leva ao rastro daquela que se torna sua inimiga mortal: a perigosa e sedutora Milady de Winter (Eva Green).

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Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan chama a atenção pela autenticidade da recriação de época, com locações, cenários, direção de arte e figurinos que reproduzem a rusticidade e precariedade do cotidiano na França de princípios do século 17 – tanto na vida de plebeus quanto de nobres. Destacam-se ainda no filme as várias cenas de ação e lutas com espadas filmadas em longos planos-sequência e com a câmera no ombro, que jogam o espectador no meio do frêmito de combates cheios de som e fúria.

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Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan: * * * *

COTAÇÕES

* * * * * ótimo     * * * * muito bom     * * * bom     * * regular     * ruim

Assista ao trailer de Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan:

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