Literatura | Notas

Autores da 66ª Feira do Livro: da produção regional à internacional

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Autores da 66ª Feira do Livro: da produção regional à internacional 65ª edição. Foto: Diego Lopes/Divulgação

Sob o slogan Janelas abertas para a Praça, o evento terá todas as suas atividades realizadas de forma gratuita e com transmissão on-line, mantendo o caráter popular que caracteriza a Feira do Livro de Porto Alegre. Da capital gaúcha para o Brasil e todos os lugares, a Feira este ano traz uma programação guiada por um manifesto que cria uma linha de temas e assuntos que une escritores de todos os cantos, nas menos óbvias combinações na tela, com a intenção de abrir as janelas do mundo para “a Praça”. E, assim, possibilita o debate de assuntos urgentes.

A curadoria encaminha o fechamento de sua programação e revela alguns nomes que, inevitavelmente, vivem ao mesmo tempo esta pandemia e a polarização do mundo. A literatura ainda é uma arma importante. E ler, em qualquer idioma, uma necessidade universal e essencial.

A pesquisa Retratos da leitura no Brasil, que busca a compreensão do comportamento do leitor no país, revelou números alarmantes nesta semana. A Câmara Rio-Grandense do Livro reforça seu papel na formação de leitores, mediadores de leitura e no estímulo à bibliodiversidade, mantendo a Feira viva e mirando o futuro. E para enfrentar esse desafio está conseguindo reunir um time de peso.

Escritores, filósofos e pensadores terão hora marcada para conversar com os leitores durante os 17 dias do evento, que acontece entre 30 de outubro e 15 de novembro. Em duplas ou trios, autores e mediadores com formação, nacionalidade, etnia e cultura diversas falarão de seus livros e de sua experiência de vida, em uma combinação única e em uma troca de vivências, que promete enriquecer a todos.

O olhar “de fora” traz nomes como Afonso Cruz, Ariana Harwicz, Isabel Allende, James Green, Javier Moro, Mariana Enriquez e Rosa Montero. No outro extremo, ao que estamos acostumados, o sul do mundo, conversam com Fabrício Carpinejar, Jeferson Tenório, José Falero, Lya Luft, Martha Medeiros, Paulo Scott e Peninha, Eduardo Bueno.

A Feira inicia com um “aquece” no dia 13 de outubro, e a programação oficial envolve também a área infantil e juvenil. Serão três terças-feiras, 13, 20 e 2 de outubro, sempre às 19h30min. E é falando da independência do Brasil que Peninha abre a programação em uma conversa com Rafael Bassi.

Na semana seguinte, Eduardo Noguera é o convidado em uma mesa com Gabriela Oliveira, Jeferson Tenório e Alessandro Garcia cujo tema será o racismo. E, no dia 27 de outubro, Flávio Azevedo conversa com Mario Sergio Cortella sobre Diversidade: aprendendo a ser humano, tema de seu novo livro.

Todas as atividades funcionarão a partir da plataforma da 66ª Feira do Livro de Porto Alegre, de forma aberta e gratuita. Não é preciso inscrição prévia e todos podem participar.

Aquecimento Feira do Livro

13 de outubro, às 19h30min – Independência do Brasil com Eduardo Bueno e Rafael Bassi;

20 de outubro, às 19h30min – Enfrentamento do Racismo – Alê Garcia. com Eduardo Noguera com Gabriela Oliveira e Jeferson Tenório.

27 de outubro, às 19h30min – Diversidade e a riqueza da pluralidade – Mario Sergio Cortella e Flávio Azevedo.

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