Natura Musical apresenta o primeiro clipe do álbum visual do Bloco da Laje

Porto Alegre é uma cidade que tem as quatro estações bem definidas e as especificidades dessas mudanças de clima e a energia que cada uma delas traz consigo, suas texturas, cores, sensações e nuances, estão presentes no projeto Bloco da Laje 4 Estações que o grupo vem desenvolvendo por meio do financiamento da Natura Musical. São quatro clipes e quatro histórias que formarão um álbum visual diverso e potente, tendo como fio condutor toda a poesia que cada estação carrega. O que Tu Tem Cidadão, clipe que corresponde ao outono, ganha lançamento dia 27 de setembro nas plataformas digitais. A ação acompanha um dia na vida de uma personagem que anda pelas ruas centrais de Porto Alegre e depara com as situações reais que envolvem a cidade e também com suas fantasias, seus delírios e desejos. No percurso ele é bombardeado por notícias, imagens, informações. Cruza com pessoas comuns do cotidiano, mas também com figuras e cenas inusitadas e até com um bloco de Carnaval. Essa personagem é vivida pelo ator Zé da Terreira, que tem uma longa trajetória nas artes cênicas de Porto Alegre e que serviu de inspiração para esse “cidadão contemporâneo”. Nas gravações, realizadas no centro da cidade, estiveram presentes as pessoas que integram o bloco de Carnaval do Bloco da Laje e se somam ao grupo para brincar o carnaval nas ruas de Porto Alegre. A música contou com a participação da banda Francisco el Hombre, que veio a Porto Alegre e mergulhou no processo junto com os diretores e integrantes do Bloco da Laje. – Dentro do projeto Natura tivemos vários momentos fantásticos de vivência e aprendizado, um dos momentos onde isso aconteceu de forma mágica foi com a Francisco, el Hombre. Foi um dia marcado pela generosidade e potência criativa destes artistas maravilhosos, trouxeram toda sua bagagem artística e contribuíram de forma magistral para a construção sonora e rítmica do arranjo da música O que Tu Tem Cidadão – afirma Diego Machado, que compôs a música com Ricardo Pavão. A curiosidade é que, enquanto acontecia esse encontro com a Francisco, el Hombre nos estúdios da Marquise 51, a diretora Júlia Rodrigues estava em trabalho de parto, gerando sua filha, que nasceu nesse dia. – Há anos vivo de forma intensa esse coletivo seus ciclos, suas criações, seus carnavais e é muito representativo que essa primeira obra, dirigida por mim, nasça junto com minha filha, encerrando um ciclo de forma tão potente – complementa Júlia.