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Documentário revela os bastidores da gravação de “Mbaraeté”, álbum de Owerá

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Documentário revela os bastidores da gravação de “Mbaraeté”, álbum de Owerá Owerá. Foto: Igor de Paula

O disco Mbaraeté (Natura Musical, 2022) nasceu entre a conexão da aldeia indígena Krukutu, localizada no sul da cidade de São Paulo, e a aldeia portuguesa, Sobral do Parelhão, no interior de Leiria, em Portugal. Foram quase dois anos de um trabalho intenso entre Owerá e o produtor musical, Rod Krieger que só se encontraram pessoalmente quando chegou o momento de registro do álbum. A partir daí, o fotógrafo e videoartista Igor de Paula acompanhou a dupla e deu vida ao documentário que Owerá chegou no YouTube.

Owerá e Rod Krieger se conectaram em 2020, quando o compositor e produtor musical brasileiro, que desde 2019 vive em Portugal, conheceu, via internet, o trabalho do artista indígena que já tinha lançado o EP My Blood is Red (2016) e o disco Todo Dia É Dia de Índio (2018), além de alguns singles, incluindo o feat com Criolo em Demarcação Já – Terra Ar Mar, de 2019. 

As gravações dos instrumentos nativos aconteceram na Aldeia Krukutu, onde se passa a maior parte do documentário. Lá, além de terem nascido os acordes da faixa que fecha o disco, Floresta Sagrada, algumas vozes também foram gravadas, trabalho que se seguiu até o estúdio da produtora Bico do Corvo, no Instituto Matéria Rima, em Diadema, São Paulo. 

O álbum se trata de uma obra que traz para o primeiro plano a diversidade de povos existentes no Brasil, reunindo as etnias Guarani Mbyá, localizada no sul da cidade São Paulo, Huni Kuin e Tikuna, da Amazônia, Xakriabá, de Minas Gerais, e também Guarani Kaiowá, que está em uma das regiões mais violentas do país, Mato Grosso do Sul.

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