Obra de Tulio Pinto ganha filtro de realidade aumentada
Obra de Tulio Pinto. Foto: Divulgação
O distanciamento social imposto pela pandemia trouxe muitas experiências para dentro de casa, como o trabalho, a escola e o entretenimento. Com a arte não foi diferente.
Atento ao potencial que o mundo virtual pode oferecer para criações artísticas, o Instituto Cultural Torus lança o filtro de realidade aumentada da obra Land Line, de Tulio Pinto. Esse é o primeiro de uma série de cinco que serão disponibilizados pelo Instagram e que fazem parte do projeto O Tempo como Verbo.
A curadora Laura Cattani selecionou obras que foram modeladas em 3D pelo artista e arquiteto Bruno Borne e adaptadas para a rede social por Victor Gyurkovitz, tornando possível posicioná-las em qualquer ambiente captado pela câmera do celular.
Os usuários podem instalar as obras virtualmente em sua própria casa, em diversos ângulos e posições, além de mover-se em torno delas ou fazê-las se moverem, aproximando-as assim de seu dia a dia, criando e compartilhando suas próprias versões de instalação artística.
Laura ressalta que “como as pessoas estão impedidas (ou limitadas) de visitar museus e galerias, acreditamos que seja o momento de inverter este caminho e levar as obras para dentro das casas, democratizar e aproximar conteúdos e formas. Queremos, com isso, diminuir as barreiras entre o mundo da arte e a nossa vida cotidiana.”
Até abril, o projeto vai lançar oito produtos artísticos com diferentes formatos e artistas. Todos trazem reflexões sobre o tempo durante a pandemia por meio de um metaverso, integrando zonas compartilhadas de espaços virtuais, realidade aumentada, redes sociais e objetos físicos.
Este é um projeto realizado com recursos da Lei Aldir Blanc (lei nº 14.017/2020), disponibilizados pelo Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Especial da Cultura, e Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul (Sedac/RS).
