Nando Gross

O protagonismo de Renato na campanha do Grêmio

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O protagonismo de Renato na campanha do Grêmio Foto: Giulian Serafim / PMPA

O Grêmio fez 5 a 1 no Coritiba, pior time do Brasileirão. E é isso que um time grande faz quando joga em casa contra uma equipe muito inferior. Não se negocia resultado contra o lanterna da competição, não há espaço para isso se quiser ter ambição maior no campeonato.

É inegável que Renato faz um trabalho bem acima da média do que se poderia esperar, especialmente depois do futebol medíocre que o Tricolor mostrou no ano passado. Foram mais de dez jogadores contratados e uma mudança radical na fotografia do time. Apesar disso, mesmo às pressas, porque o tempo era curto, Renato organizou sua equipe, venceu o Gauchão acabando com o favoritismo do Colorado (que chegou como vice do Brasileirão), está classificado na Copa do Brasil e chegou ao segundo lugar na classificação do Brasileirão.

Ninguém apostava em uma campanha assim no início da temporada, mas o Grêmio voltou forte e não há como negar que este projeto tem o bom trabalho da diretoria – mas acima de tudo tem o protagonismo de Renato Portaluppi.

Inter vence de virada e se fortalece para o jogo decisivo contra o Independiente Medellín

O Inter teve um início de ano trágico, nada funcionou e outra vez não conseguiu nem mesmo chegar na final do Gauchão, foi eliminado da Copa do Brasil, precisa vencer na última rodada para seguir na Libertadores e ficou para trás no Gauchão.

Quando já tinha muita gente jogando a toalha para a continuidade do trabalho de Mano Menezes, o Inter renasceu e com a vitória em cima do América-MG chegou à sexta posição no campeonato. Parece pouco, mas até três rodadas atrás, os colorados pensavam apenas em permanecer na primeira divisão.

As vitórias sobre a América-MG e Coritiba afastam um pouco o estigma de perder para as equipes da ponta de baixo da tabela que há tempos acompanha o Colorado.

Luiz Adriano deveria ir para a reserva

Nesta quarta, dia 28, o Inter tem outra decisão no Beira-Rio sob o comando de Mano Menezes. O time foi desclassificado no Beira-Rio pelo Melgar (Sul-Americana), Caxias (Gauchão) e América-MG (Copa do Brasil), e ninguém quer que este filme se repita na quarta-feira pela Libertadores.

Mano Menezes deveria tirar Luiz Adriano do time e deixar Pedro Henrique como centroavante, junto com Alan Patrick e Wanderson, definitivamente não há como justificar a presença de Luiz Adriano na equipe. O jogo contra o Independiente Medellín é decisivo, portanto, é proibido errar e isso vale para todos, especialmente o treinador.

CBF poderia fechar seu curso de formação de treinadores

A CBF tem uma escola de treinadores e obriga os profissionais a fazer o curso (que é bastante caro) para que possam atuar nas competições nacionais, mas parece que as aulas não têm sido muito eficientes, na medida em que a entidade concluiu que não existe nenhum brasileiro capaz de treinar a seleção brasileira, cargo mais ambicionado por todos os treinadores nascidos no Brasil.

Não se trata apenas de contratar um técnico estrangeiro para a seleção, serão ao todo 15 meses que ficaremos sem um treinador e Ancelotti está distante de nós, mora na Europa, conhece os jogadores que por lá atuam, mas os novos talentos brasileiros que surgem em nossos clubes, quem vai observá-los? Ancelotti vai morar no Brasil?

Como curiosidade, nenhuma seleção campeão do mundo venceu uma Copa com técnico estrangeiro, todos os campeões eram nacionais.

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