Reconduzido ao cargo pelo STF, Ednaldo Rodrigues não deve durar muito na presidência da CBF

O ministro do STF, Gilmar Mendes, reconduziu ao cargo o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Esta decisão elimina o risco de uma punição ao esporte brasileiro e até mesmo o risco de o futebol brasileiro ficar de fora dos jogos olímpicos, mas é difícil que Ednaldo consiga continuar à frente da entidade. Segundo o jornalista Juca Kfouri, do Uol Esporte, Ednaldo Rodrigues será destituído do cargo da presidência da CBF o mais breve possível.

Ainda segundo o jornalista, o desgaste de Ednaldo e a solidão que ocupa dentro da CBF, são de tal ordem que as partes que disputarão o poder têm em comum a determinação de convocar a Assembleia Geral para destituí-lo o mais rapidamente possível e convocar eleição. A convocação da Assembleia deve ser feita por 2/3 das federações estaduais.

Há muitos anos o futebol brasileiro luta contra a incompetência da CBF e o pior, contra os desmandos da entidade. Teríamos um futebol muito melhor no país se estivéssemos organizados e com dirigentes realmente preocupados com o desenvolvimento do esporte, o que não é o caso. Esta luta contra a falta de organização e transparência na CBF é uma batalha antiga no cenário do futebol brasileiro. Há anos, a entidade enfrenta críticas pela má gestão e falta de comprometimento com o desenvolvimento do esporte.

A decisão da Justiça do Rio de Janeiro de se envolver em uma questão privada da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi um equívoco e o STF corrigiu isso. A CBF, como entidade máxima do futebol brasileiro, possui suas próprias normas, estatutos e regulamentos internos para lidar com conflitos e decisões administrativas. A interferência da Justiça do Rio de Janeiro nesse contexto levanta dúvidas sobre os interesses políticos que levaram a esta motivação.

Esta interferência do sistema judicial em assuntos internos da CBF pode abrir precedentes perigosos. Em casos como esse, em que a disputa envolve principalmente questões internas da organização, a solução deveria ser buscada dentro das próprias instâncias desportivas, como previsto nos regulamentos e estatutos da CBF. É importante que a sociedade e os órgãos responsáveis reflitam sobre a necessidade de encontrar um equilíbrio que respeite a autonomia das entidades esportivas, mas que também assegure a integridade e o correto funcionamento do esporte no país.

A CBF é incompetente há bastante tempo e corrupta, segundo a justiça internacional, que prendeu José Maria Marin e só não levou para a cadeira Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira porque estes estão no Brasil e daqui não arredam o pé para não serem presos fora do país.

Portanto, não se trata de o atual presidente ser competente ou incompetente, infelizmente ninguém é confiável na CBF, se alguém acredita que o futebol brasileiro vai melhor com a saída de Ednaldo, está enganado, até porque, tudo indica que por trás desta manobra estejam Del Nero e Teixeira, e aí não é preciso dizer mais nada.