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Empresas do RS sobrevivem mais ao primeiro ano de funcionamento do que a média nacional

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Empresas do RS sobrevivem mais ao primeiro ano de funcionamento do que a média nacional Um levantamento publicado ontem pelo IBGE sobre a demografia das empresas no Brasil mostrou que o país mais fechou do que abriu empresas formais em 2017. É a quarto ano seguido de saldo negativo. Enquanto o número de negócios abertos foi de 676,4 mil, outros 699,4 mil encerraram suas atividades naquele ano, gerando um déficit de 22.932 empresas. Havia, à época, 4,5 milhões de registros no Cadastro Central de Empresas (Cempre). Os dados fazem parte do estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, que mostrou também que 6 em cada 10 empresas abertas em 2012 encerraram as atividades 5 anos depois. Segundo o IBGE, de 2014 até 2017 o número de empresas que fecharam as portas soma 316,6 mil. Vale lembrar que 2017 foi o ano em que o PIB do país registrou alta, de 1,1%, após retração de 3,5% em 2015 e de 3,3% em 2016. Rio Grande do Sul – O levantamento mostrou que as empresas do Estado são as que apresentam a maior taxa de sobrevivência. Em 2017, 87,4% dos negócios permaneciam abertos por pelo menos um ano. A média nacional foi de 84,8%. O número de novos negócios no RS também foi expressivo. Foram abertas 51.223 unidades (entre matrizes e filiais), o quinto maior indicador do país, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro. Mas aqui o desempenho negativo também foi expressivo: foram 57.959 negócios fechados, resultando em um saldo negativo de 6.736 empresas. Você também precisa saber Trabalho – Invertendo uma longa sequência de cinco meses de queda no nível de emprego, o Rio Grande do Sul voltou a registrar um mês de saldo positivo na geração de vagas com carteira assinada. De acordo com o  Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em agosto foram registradas 81.574 admissões e 79.971 demissões, gerando um saldo de 1.603 novos postos de trabalho no Estado. Os setores de serviços, comércio e indústria da transformação foram os destaques positivos em geração de emprego.PSL em crise – “Eu vou implodir o presidente. Aí eu mostro a gravação dele. Eu tenho a gravação. Não tem conversa.” A frase do deputado Delegado Waldir (PSL-GO) deu o tom de como anda o clima e as relações no partido do presidente da República, Jair Bolsonaro. O racha entre os bolsonaristas e a ala ligada ao presidente da legenda, Luciano Bivar, causa divisão entre os políticos do PSL em todo o Brasil e também no Rio Grande do Sul: os deputados Bibo Nunes e Sanderson assinaram as listas impugnadas que nomeavam Eduardo Bolsonaro o líder da bancada na Câmara, e Nereu Crispim e Marcelo Brum assinaram a lista pela manutenção de Waldir no cargo, o que acabou acontecendo.Crime do colarinho branco – Mais uma quadrilha que praticava fraudes financeiras foi desbaratada ontem no Vale do Sinos, desta vez em São Leopoldo. A Polícia Federal (PF) executou 65 mandatos de busca e apreensão e 10 mandatos de prisão de pessoas ligadas Unick Academy. A empresa captava dinheiro de investidores com a promessa de dobrar o valor aplicado em seis meses e atraía novos clientes através de bonificações, operando um sistema ilegal de pirâmide. […]

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Um levantamento publicado ontem pelo IBGE sobre a demografia das empresas no Brasil mostrou que o país mais fechou do que abriu empresas formais em 2017. É a quarto ano seguido de saldo negativo. Enquanto o número de negócios abertos foi de 676,4 mil, outros 699,4 mil encerraram suas atividades naquele ano, gerando um déficit de 22.932 empresas. Havia, à época, 4,5 milhões de registros no Cadastro Central de Empresas (Cempre). Os dados fazem parte do estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, que mostrou também que 6 em cada 10 empresas abertas em 2012 encerraram as atividades 5 anos depois. Segundo o IBGE, de 2014 até 2017 o número de empresas que fecharam as portas soma 316,6 mil. Vale lembrar que 2017 foi o ano em que o PIB do país registrou alta, de 1,1%, após retração de 3,5% em 2015 e de 3,3% em 2016. Rio Grande do Sul – O levantamento mostrou que as empresas do Estado são as que apresentam a maior taxa de sobrevivência. Em 2017, 87,4% dos negócios permaneciam abertos por pelo menos um ano. A média nacional foi de 84,8%. O número de novos negócios no RS também foi expressivo. Foram abertas 51.223 unidades (entre matrizes e filiais), o quinto maior indicador do país, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro. Mas aqui o desempenho negativo também foi expressivo: foram 57.959 negócios fechados, resultando em um saldo negativo de 6.736 empresas. Você também precisa saber Trabalho – Invertendo uma longa sequência de cinco meses de queda no nível de emprego, o Rio Grande do Sul voltou a registrar um mês de saldo positivo na geração de vagas com carteira assinada. De acordo com o  Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em agosto foram registradas 81.574 admissões e 79.971 demissões, gerando um saldo de 1.603 novos postos de trabalho no Estado. Os setores de serviços, comércio e indústria da transformação foram os destaques positivos em geração de emprego.PSL em crise – “Eu vou implodir o presidente. Aí eu mostro a gravação dele. Eu tenho a gravação. Não tem conversa.” A frase do deputado Delegado Waldir (PSL-GO) deu o tom de como anda o clima e as relações no partido do presidente da República, Jair Bolsonaro. O racha entre os bolsonaristas e a ala ligada ao presidente da legenda, Luciano Bivar, causa divisão entre os políticos do PSL em todo o Brasil e também no Rio Grande do Sul: os deputados Bibo Nunes e Sanderson assinaram as listas impugnadas que nomeavam Eduardo Bolsonaro o líder da bancada na Câmara, e Nereu Crispim e Marcelo Brum assinaram a lista pela manutenção de Waldir no cargo, o que acabou acontecendo.Crime do colarinho branco – Mais uma quadrilha que praticava fraudes financeiras foi desbaratada ontem no Vale do Sinos, desta vez em São Leopoldo. A Polícia Federal (PF) executou 65 mandatos de busca e apreensão e 10 mandatos de prisão de pessoas ligadas Unick Academy. A empresa captava dinheiro de investidores com a promessa de dobrar o valor aplicado em seis meses e atraía novos clientes através de bonificações, operando um sistema ilegal de pirâmide. […]

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