RS se aproxima de 90 óbitos por dengue; hipertensão é a comorbidade mais comum entre as vítimas
O Rio Grande do Sul contabiliza 87 óbitos por dengue desde o início do ano, em meio a 75 mil casos da doença – número que já é quase o dobro de diagnósticos do ano passado. As comorbidades preexistentes mais comuns entre as vítimas da doença são hipertensão (56%), diabetes (18%), cardiopatia (18%) e doença pulmonar obstrutiva crônica (16%), de acordo com dados do Centro Estadual de Vigilância em Saúde. Em 16% das mortes, não foram relatadas enfermidades associadas. Embora os idosos componham 74,3% das vítimas fatais, as crianças também estão suscetíveis a casos graves de dengue. Por isso, crianças são o público-alvo prioritário da campanha de vacinação. Porém, nenhuma cidade gaúcha recebeu doses do imunizante até o momento. A análise da Secretaria Estadual da Saúde mostra que os pacientes que morreram procuraram por atendimento, em média e pelo menos, duas vezes antes da suspeita ou internação. O tempo médio para a internação depois do primeiro atendimento foi de 4,4 dias.