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Capital perde posições entre as cem maiores economias do Brasil

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Capital perde posições entre as cem maiores economias do Brasil

Porto Alegre perdeu duas posições no levantamento das maiores economias do País. Segundo dados do IBGE, a Capital aparece na oitava colocação, ultrapassada por Manaus (AM) e Osasco (SP) no relatório que acompanha a evolução do PIB de municípios entre 2002 e 2020. A soma de todos os bens e serviços finais produzidos pela capital gaúcha foi de 76,07 bilhões de reais – em 2002, a cidade contribuía com 1,2% do produto interno bruto, índice que caiu para 1% em 2020. O valor torna a capital uma das seis cidades que mais perderam participação no PIB nacional. O Rio Grande do Sul, que contava com quatro municípios no ranking das cem maiores economias, agora tem três. Canoas e Caxias do Sul se mantêm no levantamento, enquanto Gravataí deixou a lista. A GZH, o pesquisador Martinho Lazzari, do Departamento de Economia e Estatística do RS, afirmou que os grandes centros urbanos perderam participação no PIB no primeiro ano de pandemia, efeito que também foi observado nos municípios gaúchos.

Decisão do TCE barra assinatura da venda da Corsan

 Às vésperas do leilão da Companhia Riograndense de Saneamento, previsto para ocorrer amanhã na bolsa de valores de São Paulo, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu uma medida cautelar para impedir a assinatura do contrato de venda. A decisão, publicada na sexta-feira, não impede o leilão de privatização, mas estanca a finalização da venda. Antes que seja concretizada uma eventual negociação, o Ministério Público de Contas quer aprofundar as discussões acerca da precificação da companhia, cujo valor mínimo foi fixado em 4,1 bilhões de reais. Vale lembrar que tanto a abertura das propostas pela companhia quanto os lances em viva-voz na B3 estão suspensos por liminar do TRT-4, que alega riscos aos trabalhadores da Corsan e ao fundo de pensões da companhia.

Polícia conclui que Seu Jorge foi alvo de racismo, mas não identifica autores

A investigação de racismo contra o cantor Seu Jorge foi concluída sem indiciamentos. ​​A Polícia Civil concluiu que o cantor foi alvo de ofensas racistas durante o show realizado no Grêmio Náutico União, em 14 de outubro. No entanto, segundo a delegada Andrea Mattos, titular da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância e responsável pelo caso, não foi possível identificar os autores dos xingamentos devido à pluralidade de vozes nos trechos dos áudios analisados. O clube em que foi realizada a apresentação não será responsabilizado, e o caso ainda pode ter desdobramentos na esfera cível.


Prêmio Açorianos: as falhas que afetaram o prestígio da mais importante premiação de teatro do RS

O ano está acabando e os gaúchos ainda não conhecem os vencedores do Prêmio Açorianos de Teatro. A premiação chega em 2022 criticada pela classe artística, que aponta desorganização e falta de transparência ao longo do processo, além de desrespeito com grupos desclassificados devido ao não comparecimento dos jurados aos seus espetáculos.

Organizado anualmente pela Coordenação de Artes Cênicas da Secretaria Municipal de Cultura desde 1977, a tradicional premiação cultural é considerada a mais importante do Estado. 

Na semana passada, a Procuradoria-Geral do Município (PGM) mandou os quatro grupos desclassificados se apresentarem de novo, respondendo aos recursos dos prejudicados. Os artistas pediam a nulidade da premiação e esperaram um mês pela decisão. De acordo com a PGM, anular a premiação seria “altamente complexo” por afetar um número “indiscriminado de pessoas e interesses”.

Mal recebida pelos artistas prejudicados, a recomendação está sendo estudada pelos grupos, que pedem ajuda de custo para montar novamente os espetáculos e consideram que o corpo do júri não tem mais isonomia para avaliá-los.

Leia a reportagem completa


Outros links:


Juremir Machado da Silva

Visita a Umberto Eco

Em 2008, numa sexta-feira passada, numa escapada de avião de Paris a Milão, visitei o intelectual mais citado do mundo, o semioticista e best-seller Umberto Eco, autor de “O nome da Rosa” e de outros sucessos planetários. Levei junto meu amigo Clóvis de Barros Filho. Foram duas horas de um bate-papo divertido e inesquecível. Uma experiência antropológica. Instalado num belo apartamento em frente à Piazza Castello, no centro da cidade, o escritor exibia um bigode que, segundo ele, só usava uma vez a cada 28 anos. Foi, portanto, um momento quase histórico. Aos 77 anos de idade, Eco esbanjava humor e disposição para a polêmica. Alegre como um menino com seus brinquedos, mostrou logo uma primeira edição de “Ulisses”, de James Joyce.

Leia neste link a coluna completa.


Cultura

O encontro de Carlos Medeiros com o Coletivo Pedra Redonda

Pintura de Carlos Medeiros

Lançado neste mês, o álbum Os Poetas Nunca Dormem é fruto da amizade do compositor e pintor rio-grandino Carlos Medeiros com os integrantes do Coletivo Pedra Redonda. O trabalho reúne entre seus coautores e intérpretes Dionísio SouzaGilberto OliveiraLucas FeMarcelo VazNeuro JúniorPaola Kirst Pedro BorghettiLeia a matéria do repórter Ricardo Romanoff.

Agenda (🔒)

Às 19h, na Biblioteca Pública do RS, a Academia Rio-Grandense de Letras entrega os troféus da sexta edição de seu prêmio literário.

A pianista japonesa Yu Kosuge apresenta recital, às 20h, no Theatro São Pedro.

espetáculoThe Yellow Traffic Light – A Sinaleira Amarela, idealizado por Isabella Sperotto e dirigido por Catharina Conte, será apresentado às 20h, na Casa de Espetáculos, seguido de debate que reúne, além de Conte e Sperotto, Camila BauerClara Corleone e Julio Conte.

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Você viu?

“Menino Deus, um corpo-azul. Um porto alegre é bem mais que um seguro.” Foi em uma placa de rua da capital gaúcha que Caetano Veloso encontrou inspiração para compor Menino Deus. O artista se apresentou em Porto Alegre neste final de semana e, quando estava a caminho de um dos shows, lembrou da história de como nasceu a canção. O vídeo em que ele conta o caso foi publicado nas redes sociais. “Menino Deus, Tristeza, Ipanema. Parece um poema, né”, diz Caetano no vídeo. “Eu vi isso e voltei para o hotel e fiquei pensando ‘vou musicar isso, porque é tão bonito'”. Paula Lavigne, produtora e companheira do cantor, brinca: “então, a autoria é da cidade?”. “Eu sou parceiro da placa”, responde Caetano.

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