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O ansiolítico nosso de cada dia

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O ansiolítico nosso de cada dia Agenda cultural da Matinal valoriza artistas e eventos locais | Foto: AfroVulto/Divulgação

Racismo na universidade. Palestinos comparados a animais. Creche desamparada pela prefeitura. Essas são algumas das manchetes da Matinal News dos últimos dias. 

Viver em uma sociedade desigual e violenta também tem seu preço quando se abre um jornal – ou uma newsletter como a nossa. Rolar a timeline do Twitter, então… é insalubre. Não à toa, no Brasil, 41% das pessoas dizem evitar as notícias (já foi pior: o índice de 2022 era 54%, segundo o Instituto Reuters).

Assuntos como violações de direitos humanos são frequentes em nossas reportagens e aqui neste espaço. Difícil fugir de temas duros quando nos propomos a ser uma redação que quer contribuir para uma cidade mais justa.

Mas, como diz o nosso manifesto, nos importamos com o dia a dia da cidade e, “ufa, com coisas que vão além do dia a dia.” Para equilibrar o noticiário – e a nossa e a sua saúde mental –, também dedicamos bastante espaço à cultura.

Todos os dias, não importa se é uma segunda-feira modorrenta, a equipe do Roger Lerina oferece opções escolhidas a dedo para começar a semana com mais leveza. À medida que vamos nos aproximando do tão esperado “sextou”, a agenda cultural cresce.

Além da programação diária, nossa equipe de cultura e seus colaboradores ainda produzem resenhas, comentários, reportagens e entrevistas exclusivas. Nessa curadoria de assuntos, tem sucesso da Netflix e o último do Scorsese e também muito espaço para a valorização de artistas locais. Temas duros não escapam dessa cobertura, é verdade, mas quando apresentados ao público por meio da arte, são mais palatáveis. 

O investimento que fazemos em todo esse conteúdo – com a versão completa da agenda – só é possível graças aos nossos assinantes premium, a quem aproveito para agradecer: vocês ajudam a dar mais leveza e diversão a semana de todos os nossos leitores e leitoras.

P.S.: o Ministério da Saúde adverte (ou deveria advertir): a cultura não substitui a terapia nem a medicação, apesar da brincadeira no título desta coluna. Mas, sem ela, a vida é bem sem graça.


Marcela Donini é editora-chefe da Matinal e fã da banda argentina Perotá Chingó, que toca amanhã no festival MECA. Veja o serviço aqui.
Contato: [email protected]

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