CPI governista tenta unificar investigações sobre a Smed na Câmara

 Em sua primeira reunião de trabalho, a CPI de viés governista sobre a Secretaria Municipal da Educação (Smed) aprovou requerimento sugerindo a unificação das duas CPIs que tratam do mesmo tema na Casa – a outra tem como presidente a vereadora Mari Pimentel (Novo), e adota um tom mais crítico às denúncias. A justificativa para o requerimento é sobre otimização do tempo. A GZH, Mari rechaçou a unificação por “impertinência”. Ela assegura que o pedido sequer será colocado em votação. Para além da tentativa de reunir as duas comissões, a CPI de Cecchim aprovou o convite de comparecimento das ex-secretárias Janaina Audino e Sônia da Rosa e do ex-secretário adjunto financeiro da Smed, Mário de Lima. O trio já havia sido convidado pela outra CPI, que também aprovou chamar a ex-secretária adjunta da Educação, Claudia Pinheiro. Diretor de agência reguladora cita falhas no projeto de concessão do Dmae – Em evento na sede gaúcha do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) na última quarta, o diretor-geral da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do Rio Grande do Sul (Agesan-RS), Demétrius Gonzalez, apontou problemas na proposta da Prefeitura de concessão do Dmae. Para ele, a ausência da participação de um órgão regulador na elaboração do projeto leva a falhas graves na iniciativa. A gestão de Sebastião Melo (MDB) pretende conceder à iniciativa privada a coleta e tratamento de esgoto, a distribuição de água e a gestão comercial da autarquia por um período de 30 anos. “Tive acesso ao estudo e observei algumas falhas graves que nada mais são do que falhas similares a outros processos de privatização de saneamento”, afirmou. Representantes do Dmae foram convidados a participar do evento no IAB, mas declinaram. A proposta sobre o Dmae tem caminho indefinido na Prefeitura. Sem apoio suficiente na Câmara, há uma corrente, inclusive com a participação de vereadores, que defende que o projeto não passe pelo Legislativo. Levantamento indica déficit de professores na rede estadual de ensino – Um monitoramento realizado pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa evidencia a falta de mais de 1,5 mil horas de educadores na rede estadual de ensino. Com 73 escolas ouvidas em uma amostra preliminar, a carência é de 2,1 mil horas de funcionários e 880 horas de gestão. Faltam docentes sobretudo nas disciplinas de Educação Física, Língua Portuguesa, Inglês e Anos Iniciais; além de bibliotecários. Ao Correio do Povo, a Secretaria Estadual de Educação disse que “elabora um estudo específico acerca do quadro de recursos humanos de Magistério e Servidores de Escola”. Por outro lado, o Governo do Estado prepara concurso para 6 mil professores – o primeiro deles previsto para o primeiro semestre do ano que vem. Leite encaminhou à Assembleia dois projetos relativos à educação. Segundo a jornalista Taline Oppitz, uma proposta é de renovação e ampliação de contratos emergenciais de professores, expandindo para 30 mil o número de docentes nessa condição. Outro projeto, chamado de “Professor do amanhã”, visa a formação de educadores em cursos superiores de licenciatura em áreas estratégicas, por meio de bolsas. Reportagem Matinal CNJ vai intimar TJ-RS por restringir acesso a […]