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Fornecedora da Smed é alvo de operação da PF em Cachoeirinha

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Fornecedora da Smed é alvo de operação da PF em Cachoeirinha Foto: Polícia Federal/Divulgação

As polícias civil e federal desencadearam ontem duas operações que investigam desvio de recursos públicos, corrupção ativa e passiva, além de crimes licitatórios, em aquisição de equipamentos para escolas de Cachoeirinha e Alvorada. Ambas as ações envolvem a empresa Smart Tecnologia em Comunicações, da qual a prefeitura de Cachoeirinha comprou 321 lousas interativas por aproximadamente 10 milhões de reais. A companhia investigada foi contratada por diversas prefeituras gaúchas por meio de adesões a atas de Registro de Preço, uma espécie de “compra por carona”. O mecanismo dispensa licitação quando o poder público alega que a solução apresentada por um fornecedor é exclusiva e opta por aproveitar processos já realizados por outros entes públicos. A Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (Smed) já se valeu da prática mais de uma vez. Uma delas foi em dezembro de 2022, em negociação com a Smart, quando baseou-se na licitação feita pela prefeitura de São Leopoldo, operação que já foi alvo de apuração do TCE. Antes disso, no mesmo ano, conforme revelou a Matinal, a gestão de Melo já havia usado o mecanismo em outra compra suspeita. A informação ajudou a desencadear novas denúncias que culminaram na CPI da Educação na Câmara de Vereadores.

Operação Rêmora

O peixe que dá nome à operação da PF é conhecido por pegar carona grudado em outros animais marinhos. Em junho do ano passado, depois que estourou a crise por suspeitas nas compras da Smed, o prefeito Sebastião Melo (MDB) revogou a autorização da pasta para usar o mecanismo de adesão à ata de registro de preço em suas compras.

Veja outros destaques desta sexta-feira.

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