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Gabinetes da Câmara gastam 5,7 milhões de reais em 4 anos

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Gabinetes da Câmara gastam 5,7 milhões de reais em 4 anos

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Como gabinetes da Câmara de Porto Alegre gastaram 5,7 mi de reais ao longo do mandato 

Além dos gastos com pessoal, que estão entre os mais altos do país, também pesam no orçamento do Legislativo de Porto Alegre despesas de rotina nos gabinetes, que incluem desde material de expediente até remuneração por uso de veículo próprio para deslocamentos em compromissos oficiais. Os gastos totais dos gabinetes de janeiro de 2017 até agosto de 2020 somaram 5,7 milhões de reais.

O valor é 36% menor do que o gasto no mesmo período pelo mandato anterior – de janeiro de 2013 a agosto de 2016, os gabinetes do exercício passado haviam somado 9 milhões de reais em gastos. Em ambos, o principal gasto foi com indenização por uso de veículo próprio em deslocamentos, que teve uma leve elevação, passando de 2,7 milhões para 2,8 milhões neste mandato. Já o gasto com Correios, que passava de 2 milhões, caiu para 779 mil.

Os gastos dos gabinetes saem da quota básica mensal para custeio de materiais e serviços da estrutura parlamentar. O valor é de 17 mil ao mês para cada gabinete, mas os parlamentares também podem usar verba de outras fontes para custear despesas de rotina, como as quotas de bancadas e comissões ou recursos da Diretoria Legislativa.

Nesta matéria, mais uma feita em parceria com Afonte Jornalismo, mostramos detalhes dos custos de cada uma das categorias, bem como os parlamentares que mais gastaram.

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O que mais você precisa saber

Novas liberações – Por meio deu um novo decreto, a Prefeitura de Porto Alegre liberou a retomada de eventos culturais, corporativos e sociais. Ainda haverá algumas restrições, como lotação limitada – variando de 100 a 250 pessoas, conforme o evento e local – mas, na prática, o texto libera o funcionamento de cinemas, teatro, da mesma forma que permite casamentos, formaturas, congressos, entre outros. O decreto, de número 20.763, ainda autoriza as competições esportivas de atletas profissionais, em espaços públicos e privados, e amplia a capacidade de público em missas e cultos, de 250 para 350 pessoas simultaneamente. O decreto, que já saiu no Diário Oficial, é publicado em um momento que a Capital tem cerca de 3,9 mil casos ativos de Covid-19 dentre os pouco mais de 40 mil registros confirmados da doença. A segunda-feira marcou uma queda na ocupação de leitos de UTI por pacientes com coronavírus após três dias: eram 240 pessoas em tratamento intensivo em hospitais de Porto Alegre.

O impasse da volta às aulas presenciais – Começa oficialmente hoje a retomada das aulas presenciais da rede estadual – ou deveria começar. Em muitos municípios, o retorno às escolas ainda está sendo conversado ou já ficou para 2021. A crítica, feita tanto por entidades de classe de professores e funcionários quanto pela Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul, é a falta de segurança sanitária. Segundo o secretário de Educação do Estado, Faisal Karam, somente 30% dos estabelecimentos de ensino estaduais deverão reabrir hoje (🔒). No âmbito municipal, o impasse é maior: autorizadas a abrir desde o início do mês, até ontem 76% das escolas municipais de Porto Alegre permaneciam fechadas.

Número de feminicídios aumenta no RS – Os indicadores de violência no Rio Grande do Sul têm apresentado queda em geral. No entanto, isso não tem se refletido no número de feminicídios, conforme dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2020. Nos seis primeiros meses deste ano, 51 mulheres morreram em razão do gênero. São dez registros a mais do que no mesmo período de 2019 e colocam o RS como o quarto estado com mais vítimas de feminicídio – atrás de São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Além disso, o Estado é o terceiro no país onde mulheres mais reportam ameaças e, nos seis primeiros meses deste ano, em média, 53 mulheres foram agredidas por dia.

O futuro do cais (e do muro) – Aos poucos, o desenho do horizonte da Avenida Mauá, no Centro de Porto Alegre, vai sendo redesenhado. Em um dos trechos, com quase 20 mil metros quadrados, está agora o Cais Embarcadero. Previsto para inaugurar entre o final deste ano e começo de 2021, o projeto ganhou detalhes de algumas de suas atrações. Uma delas é um centro tecnológico, misto de galeria e cinema; uma praça infantil; área para embarcadouro; uma rua destinada a alimentação; e uma faixa de areia transformada em beach club. Outra figura onipresente no horizonte naquela área é o Muro da Mauá – cujo futuro poderá ser decidido após um estudo que será encomendado pela Prefeitura de Porto Alegre para tratar do sistema de drenagem urbana.

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O que os leitores da Bamboletras estão lendo

Durante a pandemia, sem os clientes presentes, o atendimento na Livraria Bamboletras seguiu pelo telefone e outros meios virtuais. As entregas passaram a ser feitas por ciclistas, motoboys ou correio. Com agilidade. Paradoxalmente, numa época em que finalmente havia tempo para ler, ocorreram poucos lançamentos. 

Porém, a Bamboletras descobriu que os leitores queriam finalmente ler aqueles clássicos que foram deixados para trás pela falta de tempo do antigo normal. Foi uma pandemia de calhamaços, de ler o grande romance russo ainda não lido, de fazer musculação com livros pesados (em Kg) e de, ops, livros de receitas… Porque as pessoas estavam fazendo suas refeições em casa e deviam estar cansadas da repetição dos mesmos pratos. 

Então foi a pandemia de Dostoiévski, Melville, Clarice, Hilda, Ferrante, Bela Gil e Rita Lobo. A Bamboletras passou a fazer parte de uma cadeia que contava com editores para publicar os livros, distribuidoras para enviá-los e as bikes e o serviço postal para levá-los aos clientes. E o ponto forte, o atendimento, continuou nos meios virtuais.

Hoje, na reabertura, dá gosto de ver os clientes que entram na livraria e ficam extasiados em razão da longa ausência. A comunidade de leitores e livros é do que a Bamboletras precisava antes, é a comunidade que a está mantendo nos tempos difíceis e é a comunidade com quem a livraria gostará de estar quando tudo isso acabar.

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Cultura

Era uma vez na Anatólia

Foto: Supo Mungam Films/Divulgação

Terceiro filme do premiado diretor turco Emin AlperO Conto das Três Irmãs (2019) participou no ano passado da Mostra Competitiva do 69º Festival de Berlim e está disponível nas plataformas Now e Vivo Play. O drama mostra o reencontro familiar de três irmãs em uma remota aldeia nas montanhas do interior da Turquia. Elas partilham um destino comum, considerado uma valiosa oportunidade de ascensão social nessa comunidade humilde: serem enviadas para famílias ricas da cidade como besleme (misto de filha adotiva e empregada doméstica), na esperança de melhorar suas vidas. Porém, por diferentes motivos, todas são obrigadas a voltar para a casa do pai. Confira a resenha de Roger Lerina.

Agenda (🔒)

Estas são algumas das recomendações enviadas aos assinantes premium do Matinal. Se você quer ter acesso à agenda cultural completa, assine aqui

No aquecimento para a 66ª Feira do Livro de Porto Alegre, em debate online, às 19h30min, o patrono Jeferson Tenório conversa com Alê GarciaGabriela OliveiraRenato Noguera e Ronald Augusto sobre “Arte e consciência no enfrentamento do racismo”.

E mais.

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Você viu?

Em tempos de coronavírus, a Turma da Mônica entrou para ajudar com novos hábitos alimentares (🔒), em uma ação para reduzir o desperdício de comida. O pesquisador Marcos David Ferreira, da Embrapa Instrumentação, contou que a ajuda da Magali (🍉)e do Chico Bento, ficou mais fácil repassar as informações da cartilha, que está disponível para acesso e download. “A ideia é que essas dicas possam se tornar um hábito”, complementou a diretora executiva da Mauricio de Sousa Produções, Mônica Sousa (sim, ela mesma!).

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