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Justiça penhora Arena do Grêmio

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Justiça penhora Arena do Grêmio Arena do Grêmio | Foto: Alex Rocha/PMPA

A Justiça de São Paulo determinou a penhora da Arena do Grêmio. Trata-se de uma decisão favorável ao pedido de três bancos – Banrisul, Banco do Brasil e Santanter – que cobram dívida de 266 milhões de reais pela construção do estádio gremista, concluído em 2012. Conforme a decisão, o montante é cobrado de Arena Porto-Alegrense S/A, Karagounis Participações S.A e OAS 26 Empreendimentos Imobiliários Spe Ltda. Apesar da medida, não há uma data para que a Arena vá para leilão. Gestora do estádio, a Arena Porto-Alegrense se manifestou em nota informando que irá recorrer da decisão, que classificou como “procedimento técnico inerente ao processo”. O Grêmio não irá se manifestar sobre o assunto. O clube, que hoje tem o direito de usar o estádio até dezembro de 2032, poderá participar de um eventual leilão. Este processo, porém, não tem relação com as obras no entorno da construção. A Prefeitura e o Ministério Público atualmente movem ação no Superior Tribunal de Justiça para tirar as obras no Humaitá do fim da fila de pagamento da recuperação judicial da OAS.

Atrasadas, obras do Quadrilátero Central completam um ano – Com muito concreto e pouca vegetação, a nova Rua Otávio Rocha, no Centro Histórico, deve ser entregue nesta semana, promete a Prefeitura. A via faz parte das obras do Quadrilátero Central. As reformas na região completaram um ano ontem, mas somente cinco das dez ruas receberam intervenção até agora. Há queixas por parte dos comerciantes em relação a estruturas já entregues, falta de diálogo com a administração municipal e sobre o impacto do atraso nas vendas. Também em fase de conclusão, a Rua General Vitorino, onde o serviço está concentrado no cruzamento com a Vigário José Inácio, deve ser finalizada na semana que vem. Já a finalização das obras na Voluntários da Pátria deve ficar para julho. O prazo da revitalização total era de 18 meses, mas a nova previsão, segundo o colunista de GZH Jocimar Farina, é que os trabalhos sejam concluídos até março de 2024 – ano eleitoral, vale lembrar.

Servidores estaduais recorrem a cestas básicas para evitar a fome – Funcionários públicos estaduais precisam contar com doações para escapar da fome, conforme revela reportagem do Sul21. Trabalhadores com salário básico abaixo do mínimo nacional vêm sendo ajudados pela Associação dos Técnicos Administrativos Públicos do Rio Grande do Sul. Desde que foi criada, em 2021, a entidade denuncia situações de insegurança alimentar, sobretudo de trabalhadores que têm parte da renda comprometida com empréstimos feitos junto ao Banrisul. Estima-se que 80% dos agentes administrativos tenham entre 20% e 30% de comprometimento mensal com empréstimos, em muitos casos decorrentes do parcelamento salarial. Questionada pela reportagem, a Casa Civil do governo estadual informou que, em maio, o Executivo estadual tinha 24.597 vínculos de 40 horas com salário básico abaixo do mínimo nacional.

TCE dá prazo para que Corsan e governo se manifestem sobre quebra de sigilo da privatização – O Executivo estadual e a Corsan têm cinco dias, a contar da última segunda-feira, para se manifestar sobre a quebra de sigilo total do processo de privatização da companhia, solicitada pelos deputados petistas Jeferson Fernandes, Miguel Rossetto e Zé Nunes. A relatora do caso no Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ana Cristina Moraes, cita, no despacho, a “dimensão que tomou, no presente processo, a temática do sigilo”. Rossetto, em entrevista ao Jornal do Comércio, afirmou que podem existir “inconsistências muito graves que justificam o posicionamento da não assinatura do contrato e da interrupção do processo da tentativa de privatização da Corsan”. A Procuradoria-Geral do Estado informa que está ciente da decisão e vai se manifestar dentro do prazo.

Denúncias e violações contra pessoas LGBTQIA+ disparam – O aumento das denúncias de lgbtfobia e das violações contra a população LGBTQIA+ no Rio Grande do Sul acompanha a tendência nacional. No Estado, foram registradas 95 denúncias pelo Disque 100 e 547 violações, de janeiro a maio de 2023; no mesmo período de 2022, os índices foram de 22 e 98, respectivamente. Os dados são da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. No país, as denúncias cresceram mais de 300%: de 565 para 2.536. De acordo com a secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, os números indicam o aumento da divulgação dos canais de denúncia. Larrat destaca, contudo, que ainda há subnotificação, pois muitas vítimas têm medo de retaliação, especialmente quando o abusador é alguém próximo. A maioria dos fatos denunciados no Brasil ocorreram na casa onde residem a vítima e o suspeito.


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Cultura

Agenda

O acordeonista Fernando Ávila apresenta o projeto Acordeon Café, às 12h30, no Foyer Nobre do Theatro São Pedro.

O músico Vitor da Trindade faz pocket show, às 19h, no Centro Cultural da UFRGS.

Às 19h, o fotógrafo Eduardo Scaravaglione inaugura a exposição Iconografia Fantástica no Café Mal Assombrado.

O saxofonista Edgar Duvivier e o violonista Dami Andrés sobem ao palco do Gravador Pub, às 20h.

Sala Álvaro Moreyra recebe, às 20h, a apresentação de dança urbanaTrivial – Um Espetáculo de B-boys.

De 17 de junho a 1º de julho, o Theatro São Pedro promove uma série de atividades para celebrar seus 165 anos.

Secretaria de Estado da Cultura publicou o resultado da chamada pública que classifica os 312 municípios do RS aptos a receber recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).

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Você viu?

Remanescente da comunidade quilombola Vila Miloca, em Lagoão, no Noroeste do Rio Grande do Sul, o advogado e mestrando Arilson Jesus, de 25 anos, foi aprovado em um processo seletivo da Organização das Nações Unidas. Ele foi selecionado para participar de uma formação em Direitos Humanos de duas semanas em Brasília e quatro em Genebra, na Suíça. Quarenta bolsistas do mundo inteiro participarão da formação. “Acho que é muito parecido com o sentimento de quando eu passei na universidade, de quando passei no mestrado. Acredito que acaba reforçando essa ideia de que é possível. É possível ocupar esses lugares, ocupar esses espaços, conseguir chegar. A gente pensa na ONU e parece que é uma organização que não tá acessível pra nós”, disse, em entrevista ao G1.

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