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Livros e notebooks se acumulam sem uso na rede municipal

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Livros e notebooks se acumulam sem uso na rede municipal Foto: Adriano Amaral/SMED PMPA
Comprados com dinheiro público, livros, kits pedagógicos e notebooks estão acumulados em corredores de escolas e depósitos da rede municipal de Porto Alegre. Reportagem de GZH visitou oito colégios e galpões da Secretaria Municipal de Educação (Smed) e revelou que milhares de obras literárias estão armazenadas de forma precária, além de mais de mil chromebooks sem uso – cada equipamento custa 1.984 reais. Titular da pasta, Sônia Maria Oliveira da Rosa lamentou a situação e disse que está adotando medidas para resolver o problema. Em dezembro do ano passado, o Matinal revelou que a Prefeitura comprou 9 milhões de reais em livros de empresa investigada pelo TCU, além de 14 milhões em kits pedagógicos. Ambas operações foram realizadas sem licitação e sem consulta às direções ou professores das escolas. Especialistas ouvidos pelo Matinal em janeiro avaliam que a compra dos kits impõe métodos de escolas privadas nas instituições públicas. Na segunda-feira, foram requeridos dois pedidos de CPI para investigar irregularidades na Smed. Um deles é de autoria da vereadora Mari Pimentel (Novo), que já havia questionado o governo pelas compras reveladas pela nossa reportagem. Agora, a parlamentar aponta, além de suspeitas nas aquisições dos kits, supostas obras “fantasmas” em escolas, entre outras questões. O requerimento contou com assinaturas das bancadas de PT, Psol e PCdoB. O segundo pedido foi protocolado por Idenir Cecchin (MDB), líder do governo Melo na Câmara, em uma tentativa de evitar uma investigação presidida pela oposição. O que mais você precisa saber Árvores de Porto Alegre serão catalogadas em plataforma digital – O “Arbolink” é a plataforma contratada pela Prefeitura com a função de mapear e diagnosticar as árvores próximas a vias de pedestres e automóveis. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) apresentou, na terça-feira, o sistema digital de gestão da arborização urbana, a ser implementado ao longo dos próximos 12 meses. Os primeiros bairros a receberem a análise serão o Centro Histórico e a região do 4º Distrito. Altura, espessura, inclinação, posição em relação à rua e outros indicadores botânicos, como o formato da copa e ocorrência de galhos caídos, serão considerados. A Smamus diz que sua equipe terá um ritmo próprio, ainda incerto no primeiro dia de desenvolvimento do trabalho. O contrato custou 495 mil reais e pode ser renovado pelo mesmo valor nos próximos cinco anos. Projeto de torres no Beira-Rio está parado na Câmara – O diálogo entre Inter e Prefeitura foi retomado na semana passada, mas, por ora, o projeto de construção de duas torres no terreno do estádio Beira-Rio não tem previsão de ir à votação. Para que possa sair do papel, é necessário que a Câmara de Vereadores autorize o uso comercial do terreno – que foi doado ao Inter para fins esportivos. Conforme o vereador Idenir Cecchim, ainda não foram definidas as contrapartidas pela construção, ponto que será pautado “quando o Inter apresentar o projeto definitivo”. Já o Estudo de Viabilidade Urbanística foi analisado pela Comissão de Análise Urbanística e Gerenciamento e recebeu parecer positivo. Mas ainda é preciso passar pelo Conselho Municipal do Plano Diretor. A ideia é vista com bons olhos pelo […]

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