Amanhã, Porto Alegre será palco de um dos eventos noturnos mais vibrantes do ano: a Noite dos Museus espalha mais de 60 apresentações culturais em 14 espaços da Capital. A quarta edição do evento, que será maior até agora, vai das 19h à 1h. Além da tradicional música, este ano a programação vem recheada com teatro, dança, literatura, performance e conversas. A programação completa está aqui, e a Matinal fez uma modesta seleção daquilo que achamos valer a pena ver. Vamos lá:
O evento traz grandes nomes da música da cidade, como Duca Leindecker, que toca no Planetário às 20h45, e Frank Jorge, com apresentação marcada para as 22h15 no Museu da UFRGS. Dentre os instrumentais, o acordeonista Luciano Maia faz show às 20h45 no Museu da Brigada Militar. E se quer ouvir algo diferente, vá ao Centro Cultural Erico Veríssimo para assistir à performance da artista Carina Levitan, que produz sonoridades a partir de objetos do cotidiano. Será às 21h45.
Na dança, a Geda Cia de Dança preparou uma performance exclusiva para o evento, e se apresenta no Museu Júlio de Castilhos. Aliás, não tem desculpa para quem quer ficar em casa cuidando das crianças, ainda mais se elas gostam de esta arte: às 19h15, na João Alfredo, ocorre o espetáculo e oficina para a primeira infância Tóin: Dança para Bebês.
Já o teatro tem uma programação especial no Museu da Santa Casa, que inclui a encenação de trechos da peça Lembranças no Lago Dourado, que trata de limitações da velhice, às 20h45, com direito a bate-papo sobre o tema na sequência. E neste ano, para incluir a literatura na Noite, a organização criou um campeonato de poesia falada, o Especial Slam Peleia. Será em um dos principais palcos do evento, o Margs, às 20h.
Na Praça da Alfândega será o coração da Noite dos Museus. Lá, além de ser palco de vários pocket shows, estarão à venda souvenires do evento – inclusive uma cerveja autoral. Para que todos possam ver a arte da Noite pelos olhos dos outros, as fotos publicadas nas redes com a hashtag #varaldonoite ficarão expostas num varal fotográfico no meio da praça. Ou seja: não falta oportunidade para ver arte e fazer uma coisa que a nossa cidade merece: ser ocupada por quem aqui vive.
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