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Reportagem do Matinal Jornalismo ganha destaque internacional

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Reportagem do Matinal Jornalismo ganha destaque internacional Foto: Matinal Jornalismo/Divulgação
Na última quarta-feira, 11 de agosto, o Matinal Jornalismo publicou uma reportagem investigativa contando a história do coronel uruguaio Pedro Antonio Mato Narbondo, condenado na Itália por crimes de tortura cometidos durante a ditadura, na Operação Condor, uma colaboração secreta de inteligência entre militares da América do Sul. A reportagem, que pode ser lida gratuitamente no site do Matinal, explica o processo que corre na Itália e também apresenta as vítimas do militar reformado que, mesmo condenado à prisão perpétua, leva uma vida tranquila em um bairro de classe média na cidade gaúcha de Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai. Narbondo falou com exclusividade ao Matinal, um feito que nenhum jornalista da Argentina ou do Uruguai havia conseguido até hoje, apesar de diversas tentativas. A reportagem intitulada Torturador uruguaio condenado à prisão perpétua se refugia em Livramento teve publicações simultâneas nos veículos la diaria (Uruguai), El Diario AR (Argentina) e Altreconomia (Itália).  A apuração foi dos repórteres Cleber Dioni Tentardini (diretamente de Santana do Livramento e que conseguiu a entrevista com Narbondo) e Janaina Cesar (que acompanha os desdobramentos dos julgamentos da Operação Condor em Veneza/Itália), com edição da chefe de reportagem do Matinal, Naira Hofmeister, em Porto Alegre. “A Janaina mora na Itália e acompanha o processo desde o início, que corre na justiça italiana há 15 anos. Ela tem todo o histórico e conhece todos os desdobramentos do caso, algo que seria quase impossível para quem não tivesse familiaridade com o assunto. E quanto ao Cleber, foi fundamental ele ser um repórter local, que conhece a cultura da região e a forma de se aproximar, já que o desafio era fazer uma fonte importante falar de algo certamente incômodo para ela. A parte dele foi reportar o ambiente em Santana do Livramento e entrevistar o coronel. E a função da Janaína foi a de se debruçar sobre o processo e tirar tudo que fosse relevante para contarmos essa história. Eu fiquei com a parte de edição e checagem dos fatos. Investimos muito tempo em buscar contexto, tirar dúvidas e entrevistar fontes”, conta Naira.  A relevância absoluta da pauta motivou a equipe de repórteres a prosseguir com as investigações tão logo descobriu-se o paradeiro de Narbondo. “Do ponto de vista humano, são famílias que estão em luto há décadas e que, na sentença da corte Italiana, tiveram a primeira materialidade da morte de seus entes queridos. E no âmbito coletivo, foram crimes cometidos por países que integraram a Operação Condor, e isso diz respeito a toda a sociedade. Trazer a público um assunto como esse é estimular o pensamento crítico, de qual deveria ser a conduta diante de um período obscuro e intolerável como esse”, explica a chefe de reportagem do Matinal. A matéria foi capa da edição impressa do La Diaria, no Uruguai, e manchete da página da revista italiana Altreconomia. Sobre a importância da parceria com os veículos internacionais, Naira diz: “A Operação Condor foi uma cooperação entre ditaduras militares para caçar opositores aos regimes […]

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