Análise da admissibilidade do impeachment de Melo fica para quarta
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Ficou para quarta-feira a sessão da Câmara Municipal em que o plenário analisará a admissibilidade do pedido de impeachment do prefeito Sebastião Melo (MDB), protocolado na última semana. A previsão, agora, é que o assunto volte à pauta do plenário na próxima sessão da casa, na quarta-feira, abrindo a ordem do dia – momento em que os parlamentares realizam as votações.
Conforme a Matinal apurou, as chances de tramitação da proposta – embasada no que o autor considera uma negligência do prefeito com relação à prevenção à enchente – são baixas. No entanto, o pedido pode servir para os vereadores manifestarem descontentamento com o governo.
De acordo com o presidente da Câmara, Mauro Pinheiro (PP), apesar da previsão iniciar de votar na segunda, o texto ainda não havia saído da análise da procuradoria, o que impediu de seguir para o plenário. À reportagem, ele confirmou que a votação ocorrerá na próxima quarta-feira.
Neste dia, os vereadores também devem analisar de maneira conjunta 11 projetos encaminhados pela prefeitura. Votação conjunta é um mecanismo de aceleração da tramitação de propostas e foi acertado nesta segunda, ao fim da sessão.
Mais cedo, durante a sessão extraordinária, em que não há votações, diversos vereadores revezaram-se na tribuna, tendo as ações relacionadas à enchente como assunto principal. Único a mencionar o pedido de impeachment, Tiago Albrecht (Novo) considerou o requerimento algo “risível” ou “má-fé ou militância partidária”. Ele também se manifestou contrário a uma CPI sobre o Dmae neste momento, comprometendo-se a assinar o requerimento após o segundo turno das eleições.
Ex-DEP, Ferronato propõe pasta que trate de drenagem
Em sua fala, Airto Ferronato (PSB) anunciou projeto para recriar um órgão análogo ao Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), do qual foi diretor-presidente entre 2001 e 2004, e que foi extinto durante a gestão Nelson Marchezan (PSDB), que o instalou na estrutura do Dmae. “Estou propondo ao prefeito a criação da Secretaria Municipal de Manejo de Águas Pluviais Urbanas. É urgente ter um órgão que se preocupe exclusivamente com essa questão em Porto Alegre”, afirmou, que também sugeriu ao governo do estado dragar rios, Guaíba e a Lagoa dos Patos, como maneira de mitigar inundações.
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